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Portugal está "muito perto" de ter 75% de população totalmente vacinada

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O secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes, disse hoje que Portugal "está muito perto" de atingir os 75% de população totalmente vacinada, sendo que perto de 85% já tem a primeira dose.

"Estamos a atingir percentagens cada vez mais altas naturalmente e, de alguma forma, estaremos razoavelmente perto de atingir os 85% de população vacinada com a primeira dose, sendo que estaremos nas duas doses muito perto dos 75%", disse o governante durante uma visita ao centro de vacinação de Paredes, no distrito do Porto.

Por esse motivo, Diogo Serras Lopes considerou que o país está "mesmo por dias ou no máximo por semanas" de atingir o segundo objetivo proposto, depois do primeiro ter sido alcançado "há algum tempo".

O processo de vacinação e as metas que foram sendo estipuladas, embora tenham sofrido um ou dois atrasos com a demora da entrega de vacinas, foram "claramente cumpridas", sublinhou, elogiando o "trabalho absolutamente excecional" do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"Eu diria que este processo está a encaminhar-se para um processo de finalização, pelo menos até serem decididas novas questões relativamente à vacina", frisou.

Fazendo uma retrospetiva, o secretário de Estado da Saúde recordou que, no início do ano, existiam "imensas dúvidas" sobre se o SNS seria ou não capaz de realizar este processo de inoculação.

E, num trabalho conjunto envolvendo câmaras municipais e diferentes ministérios, foi possível, referiu, dizendo que "a grande lição" que se pode retirar deste processo é que quando se trabalha em conjunto "todas as coisas são possíveis".

A covid-19 provocou pelo menos 4.529.715 mortes em todo o mundo, entre mais de 218,96 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.772 pessoas e foram contabilizados 1.042.144 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.