Madeira melhora a sua situação no panorama europeu
A Madeira deverá ver melhorada a sua situação no panorama europeu na próxima actualização feita pelo Centro Europeu para Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla inglesa) ao mapa das viagens divulgado todas as quintas-feiras por aquele organismo. A Região deverá, assim, voltar ao ‘verde’, o patamar mais favorável no cenário pandémico da covid-19.
Na base deste regresso a um ‘lugar' onde a Madeira já esteve durante várias semanas está o abrandar das infecções por SARS-CoV-2, que se reflecte numa melhor taxa de incidência.
Contas feitas, na última semana em análise pelo ECDC, entre os dias 20 e 26 de Setembro, a Região alcançou uma taxa de notificação a 14 dias inferior a 75 novos casos e uma taxa de positividade dos testes realizados menor do que 1%, garantindo, assim, a passagem do escalão laranja para o verde.
Em números efectivos, a Madeira registou na quinzena que terminou no último domingo 141 novos casos de covid-19, o equivalente a 56 novas infecções por 100 mil habitantes. A sete dias, esses números são de 64 novos casos, correspondendo a 25 novas infecções por 100 mil habitantes.
Quanto aos testes, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado diariamente pela Direcção Regional da Saúde, na última semana foram feitas 44.417 análises para detecção do SARS-CoV-2, 10.786 foram testes PCR e 33.631 testes rápidos de antigénio. Significa isto que estamos perante uma taxa de positividade a rondar os 0,59%, inferior, portanto, a 1%, se tivermos em conta apenas os teste de referência para o diagnóstico, o PCR. Se atendermos à totalidade dos testes, então a taxa de positividade passa a 0,14%.
Desta forma, a Madeira cumpre com os requisitos das zonas verdes, com uma taxa de notificação a 14 dias inferior a 75 novos casos e a sua positividade a ser menor de 1%.
Os mapas divulgados pelo ECDC todas as semanas, que visam apoiar as decisões e recomendações dos Estados-membros e do Conselho da Europa, facilitando uma abordagem coordenada da restrição da livre circulação em resposta à pandemia. Estas recomendações foram adoptadas, pela primeira vez, em Outubro de 2020, tendo, desde então, sido actualizadas algumas vezes, a última das quais em Junho último.