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Brasil atinge 595 mil mortes após registar 793 óbitos em 24 horas

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Foto EPA

O Brasil registou 793 óbitos devido à covid-19 nas últimas 24 horas, tendo atingido as 595 mil mortes (595.446) desde que a pandemia chegou ao país, em fevereiro de 2020, informou hoje o executivo.

Em relação ao número de infeções, a nação sul-americana, com 213 milhões de habitantes, concentra 21.381.790 casos de covid-19, após ter contabilizado 15.395 diagnósticos positivos entre segunda-feira e hoje.

A taxa de incidência da doença causada pelo novo coronavírus no Brasil é agora de 283 mortes e 10.175 casos por 100 mil habitantes, segundo dados do Ministério da Saúde.

Apesar de vários indicadores da pandemia no país estarem em queda há várias semanas, o Brasil continua a ser o segundo país com mais mortes em todo o mundo, depois dos Estados Unidos, e o terceiro com mais casos, antecedido pelos Estados Unidos e pela Índia.

A nível nacional, o foco da pandemia é São Paulo, o estado que registou o primeiro caso do novo coronavírus em solo brasileiro e que concentra hoje 4.363.122 diagnósticos positivos da doença e 149.380 vítimas mortais.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador do Brasil, recebeu hoje um pedido da farmacêutica Pfizer para alterar a posologia da sua vacina contra a covid-19, ou seja, para que a agência inclua na bula a terceira dose do seu imunizante contra a doença.

Atualmente, a bula da vacina denominada 'Comirnaty' prevê duas doses.

"A solicitação da Pfizer trata da vacinação homóloga, ou seja, aplicação de dose de reforço em voluntários que receberam as duas doses iniciais da vacina 'Comirnaty' há pelo menos seis meses. A proposta envolve todas as faixas etárias atualmente incluídas na bula, ou seja, pessoas com 12 anos de idade ou mais", explicou a Anvisa em comunicado.

Para que haja alteração na bula de qualquer medicamento ou vacina, os estudos clínicos devem ser aprovados previamente por agências reguladoras e seguir com procedimentos rígidos de boas práticas clínicas.

Durante a avaliação, a Anvisa pode ainda fazer exigências técnicas ou pedir adequações ao laboratório.

"O estudo clínico apresentado para subsidiar as alegações de eficácia e segurança da aplicação da dose de reforço contou com a participação de voluntários brasileiros. O protocolo clínico foi aprovado pela Anvisa em 18 de junho deste ano. Além do Brasil, participaram desse estudo voluntários dos Estados Unidos e da África do Sul", detalhou ainda a agência.

O prazo para avaliação do pedido é de 30 dias, desde que não haja a necessidade de esclarecimentos adicionais.

A covid-19 provocou pelo menos 4.752.875 mortes em todo o mundo, entre 232,27 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.