Rui Rio apela à votação para eleger quem tomará "decisões importantes"
O presidente do PSD, Rui Rio, apelou hoje, no Porto, à votação dos portugueses porque se trata de um ato eleitoral para escolher os autarcas que irão tomar "decisões importantes" para a qualidade de vida do dia a dia.
"É um dia importante para todos os portugueses, porque os autarcas tomam todos os dias decisões que são muito importantes para a nossa qualidade de vida do dia a dia. Se temos o jardim arranjado, se temos uma cidade equilibrada do ponto de vista urbanístico, se temos atividade cultural ou não, se o trânsito flui ou não, se temos mobilidade ou não, tudo isto são decisões que são tomadas ao nível autárquico e que são muito importantes para o nosso quotidiano", disse Rui Rio.
O líder social democrata falava aos jornalistas à saída da Escola de Massarelos, depois de exercer o seu direito de voto.
Rui Rio, que disse temer uma abstenção elevada, salientou que, ao contrário das presidências ou legislativas, "as eleições autárquicas são muito diferentes" porque "só o PSD tem perto de 64.500 pessoas a candidatarem-se nas suas listas e os outros partidos mais ou menos a mesma coisa".
"São eleições em que o povo vota no povo, estamos a votar para juntas de freguesia, para assembleias municipais e para câmaras municipais, algumas muito pequeninas, portanto, não é o povo a votar em políticos é o povo a votar no povo", frisou.
Rui Rio disse ainda não compreender a abstenção, defendendo que "se não se gosta de ninguém, vota-se em branco, uma pessoa abster-se é dizer que é contra e democracia e contra as eleições".
As mesas de voto das eleições autárquicas abriram hoje às 08:00 no continente e na Madeira para a escolha dos dirigentes dos municípios e das freguesias para os próximos quatro anos.
Nos Açores, as urnas abrem e fecham 60 minutos depois das mesas do continente e da Madeira, devido à diferença horária de menos uma hora.
Mais de 9,3 milhões de eleitores (9.323.688 cidadãos inscritos) podem votar nestas eleições autárquicas, segundo os dados do recenseamento disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI).
Há quatro anos, pouco mais de metade dos eleitores votaram para as autarquias locais, mas a taxa de abstenção diminuiu em relação ao máximo histórico das autárquicas anteriores, para 45%, o que foi saudado como um bom sinal.