Eleições Autárquicas Madeira

"Campanha com verdade" leva Calado a criticar 'Confiança'

Discurso no encerramento da campanha sobe de tom

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Pedro Calado atira-se contra a coligação ‘Confiança’ afirmando que se assiste a um futuro vazio com esta coligação na gestão da autarquia. Um mar cheio de problemas, um caos em termos de trânsito, problemas de esgotos a céu aberto, problemas de insegurança, de álcool e de droga, de pessoas abandonadas e de um comércio sem apoios.

O cabeça-de-lista pela coligação PSD/CDS à CMF lamenta que aquilo que foi transmitido pela coligação ‘Confiança’ não está de acordo com a realidade. “Há muitos problemas e houve uma tentativa clara de esconder dívidas”, apontando o caso da ARM. “Os munícipes pagam a água, a CMF não faz investimento e temos um desperdício de água na rede na ordem dos 60%. Se não há investimento, como é que os funchalenses estão a pagar a água mais cara?”, questiona.

Também revela que a gestão actual não reduziu os impostos. Reduziram o IRS mas aumentaram a derrama. Colocaram os funchalenses a pagar por ano mais 170 euros. A gestão das empresas municipais “é uma vergonha”, denuncia. Na SOCIOHABITA há uma lista de 4 mil pessoas à espera de uma habitação e administradores “que não fazem nada e recebem salários.

Campanha com verdade

Pedro Calado acaba de garantir que fez uma campanha com verdade, com elevação e de compromisso com as pessoas. Um compromisso com um projecto para todas as aéreas desde a mobilidade, o trânsito, redes de águas de saneamento básico, habitação, reforço do apoio social, baixa fiscalidade, apoio à juventude e ao desporto, investimento público, ambiente, cultura, saúde e causa animal.

“Fizemos uma campanha com propostas ao contrário da oposição que fez uma campanha sem projecto. Ficaram presos a um passado, pararam em 2013”, criticou.

Pedro Calado contestou a campanha de mentiras contra a coligação do PSD/CDS, com ameaças que “nós íamos acabar com os apoios sociais”. “Nada mais falso”, criticou.

No meio das ameaças ainda utilizaram a população para a compra de votos com dinheiro e serviços de chá e café.

Pedro Calado denunciou ainda outra mentira da ‘Confiança’ quando o acusa que está feito com os grupos económicos. “Esquece que são as empresas que dão emprego”, refere. “Ele não tem de se preocupar porque tem lugar garantido numa empresa pública se não ganhar a Câmara. Eu deixei o Governo Regional para me dedicar apenas ao trabalho autárquico. Ele manteve-se utilizando os dinheiros públicos para financiar a sua campanha pessoal”, salienta.

Pediu à população para que no dia 26 passe cartão vermelho à coligação ‘(Des)confiança’