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Média diária de casos baixa para 727 e todas as regiões com Rt abaixo de 1

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A média de casos diários de infeção baixou para 727 nos últimos cinco dias e todas as regiões apresentam um índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 inferior ao limiar de 1, indicou hoje o INSA.

Segundo o relatório sobre a curva epidémica do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), esta média de 727 casos por dia é inferior à média de 940 infeções verificadas na semana anterior, o que representa uma redução de 22,6%.

Os dados do INSA indicam ainda que o Norte (247) e Lisboa e Vale do Tejo (255) são as regiões que apresentam uma média mais elevada de casos a cinco dias, muito acima das restantes: Centro (97), Alentejo (45), Algarve (69), Açores (11) e Madeira (13).

No que se refere ao índice de transmissibilidade (Rt) do vírus que provoca a covid-19, todas as regiões apresentam valores inferiores a 1, sendo o mais baixo registado no Algarve (0,77) e o mais elevado nos Açores (0,98).

O Norte regista um Rt - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa portadora do vírus -- de 0,82, o Centro de 0,81, Lisboa e Vale do Tejo de 0,84, o Alentejo de 0,82 e a Madeira de 0,83.

Relativamente à incidência acumulada a 14 dias por 100 mil habitantes, o relatório refere que o Algarve está no patamar entre 240 e 479,9 casos, as regiões Norte, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo entre 120 e 239,9 e o Centro, os Açores e a Madeira entre 60 e 119,9 casos.

Estes indicadores colocam Portugal, ao nível europeu, na mesma situação pandémica do que a Bélgica, o Chipre, a Alemanha, a Islândia e os Países Baixos.

A covid-19 provocou pelo menos 4.725.638 mortes em todo o mundo, entre 230,52 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.947 pessoas e foram contabilizados 1.065.633 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.