Olga Fernandes pede "mudança efectiva" na Ribeira Brava e aponta "rol de promessas por cumprir"
Olga Fernandes entende que "é chegada a hora de uma mudança na Ribeira Brava, para desenvolver o concelho e dar melhores condições de vida à população".
Para tal, a candidata do Partido Socialista (PS) à presidência daquela Câmara Municipal propõe-se a apostar: nos "apoios à habitação para as famílias mais carenciadas; na construção de novas acessibilidades, no apoio ao comércio e à agricultura; nos incentivos ao empreendedorismo e na dinamização cultural".
Por seu turno, critica o actual presidente da Câmara que, a seu ver, "já deu mostras de não conseguir resolver os problemas estruturantes da Ribeira Brava". "Como se isso não bastasse, volta agora a aceitar o apoio do PSD, para que tudo se mantenha na mesma”, denuncia Olga Fernandes, vincando que "é necessária uma mudança efetiva no concelho".
“A candidatura do PS está determinada e empenhada em fazer aquilo que ainda não feito na Ribeira Brava”, destaca, apelando à população para que "deposite a sua confiança" no projecto por si encabeçado.
Olga Fernandes diz que a sua aposta consiste num "programa com propostas exequíveis e que sabe conseguir pôr em prática, ao contrário do que acontece que o atual executivo camarário, cujas promessas continuam por cumprir".
A socialista afirma que "o programa de apoio à reabilitação de habitações de famílias carenciadas ficou muito a desejar, principalmente nas zonas altas do Campanário". Tal como referiu, "há quatro anos, em vésperas de eleições, foram prometidos apoios neste sentido e, até hoje, nada”.
Diz também que "é urgente dar respostas eficazes às carências sociais identificadas", constatando que "a autarquia não tem tido uma acção interventiva junto do Governo para resolver os problemas do saneamento básico, da falta de água para consumo humano, da ETAR e do cais da Tabua e da reabilitação do nó da Via Rápida no Campanário e toda a área envolvente". “Foi promessa do candidato Ricardo Nascimento há quatro anos criar um espaço intermodal na freguesia do Campanário, na zona de entrada/saída da via rápida. Não cumpriu aquilo que prometeu e vem, novamente, apresentar esta intervenção, como se fosse uma ideia inovadora”, denuncia.
A um outro nível, Olga Fernandes entende que "os caminhos agrícolas são determinantes para bem servir as populações no acesso aos seus terrenos e às suas habitaçõe"s, mas diz que, "nos últimos oito anos, a construção destes acessos foi uma miragem”.
"Na Serra de Água, ficaram por fazer o caminho agrícola na Rocha Alta e o caminho florestal entre a Ameixeira e Curral Jancão. Já na Ribeira Brava, ficaram por cumprir os caminhos da Pedra Mole e o do Barreiro. No Campanário, ficaram para trás os caminhos entre o Tranqual e o Pinheiro, entre o Rodes e a Corujeira, a ligação entre a Chamorra e o Jardim, o caminho agrícola da Longueira/Corujeira e o da Pedra, o caminho entre a Calçada e a Pretelha, o da Chamorra de baixo, o do Pedregal - Longueira e o da Vigia - Porta Nova", enumera.
“Não cumpriram ao fim de oito anos de mandato e agora, de repente, parece que podem fazer tudo de uma vez”, alerta Olga Fernandes.
A candidata questiona também "que medidas de apoio ao emprego foram tomadas para ajudar as pessoas em situação de desemprego de longa duração e aponta que a criação do prémio ‘Inovar’, que poderia ser um incentivo para a empregabilidade, foi uma ilusão, bem como que a promoção do empreendedorismo deixou muito a desejar".
"A criação do Conselho Consultivo Empresarial foi outra das propostas apresentadas por Ricardo Nascimento em 2017 e que volta a figurar nas propostas para o próximo mandato. Quatro anos não são suficientes? Houve sequer tentativa de realização?”, pergunta.
Olga Fernandes acusa igualmente a actual vereação camarária de "não actuar junto da Empresa Águas e Resíduos da Madeira, exigindo bons serviços ao nível da distribuição de água potável e de rega e ao nível da recolha de lixo e saneamento básico".
De entre um "extenso rol de promessas de Ricardo Nascimento por cumprir", a candidata refere ainda "a requalificação da frente-mar da Ribeira Brava, com vista a melhorar a circulação", algo que diz ter sido “fogo de vista”.