Redução da dívida teve demasiados custos

A coligação Confiança, encabeçada pelo Partido Socialista da Madeira, com alguns apêndices da extrema esquerda pelo meio, anda a propor aos funchalenses a teoria de que conseguiu reduzir a dívida na Câmara Municipal do Funchal em 70 milhões de euros, ao longo de dois mandatos, com todos os prejuízos que tal visão/estratégia acarretou para os funchalenses.

Contrariando uma lógica partidária, de acumulação da dívida pública, que em Portugal é já de 278 mil milhões de euros, acima dos 133% do PIB, os socialistas madeirenses tentam atirar areia para os olhos dos funchalenses com um feito ridículo, que provocou o atraso e desenvolvimento da capital, para além de que espoletou problemas sociais, económicos e até de limpeza da própria cidade, que está votada ao abandono do ponto de vista da beleza, uma das maiores bandeiras da qual se orgulhavam todos os residentes.

Com o Partido Socialista no Governo Central, liderado por António Costa, nunca o rácio da dívida pública em percentagem do PIB foi tão elevado, nem mesmo aquando do período de resgate financeiro da troika, que foi provocado, como todos sabemos, por governos socialistas, mormente pelo lunático do José Sócrates. Mesmo assim, os socialistas de cá tentam atrair o eleitorado invertendo a tendência nacional, como que mostrando vergonha de quem os governa em Lisboa.

De facto, não dá para entender Miguel Silva Gouveia e a pequena comitiva que o acompanha. Não é deste tipo de liderança que o Funchal precisa, avulsa, sem um plano definido, que não denota preocupação pelo presente, que obriga a não pensar em dívidas, mas sim nos concidadãos. Como fazem os socialistas no Continente.

Jesus Basílio