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Madeira

CDU acusa Câmara do Funchal de desrespeitar trabalhadores

Foto: Arquivo
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A CDU, através da sua deputada na Assembleia Municipal do Funchal, Herlanda Amado, questionou, hoje, o presidente da Câmara Municipal do Funchal sobre aquilo que diz serem “entraves” e a “exclusão de muitos dos trabalhadores da autarquia do recebimento do Subsídio de Insalubridade, Penosidade e Risco” a que deveriam ter direito.

De acordo com os dados apurados pela CDU, Herlanda Amado imputa à Câmara do Funchal “a responsabilidade de apenas ter pago um primeiro mês referente àquele subsídio”, salientando que foram excluídos “inaceitavelmente” muitos outros trabalhadores daquele rendimento.

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Esta acusação surge depois de o presidente da Autarquia ter anunciado que seriam pagos os subsídios em cauda a partir do mês de Maio, mas “tudo não passou de mais uma mentira por parte da vereação de maioria PS”, apontou a deputada da CDU.  

Para os comunistas o que está em causa é a “desvalorização do trabalho e dos trabalhadores da CMF”, facto que se tornou muito evidente na morosidade e nos entraves colocados pela actual vereação ao reconhecimento do referido subsídio.

“Apesar da muita insistência por parte da CDU e do movimento sindical, mesmo assim ainda não foi possível materializar tal direito. Lamentavelmente, verificam-se insuficiências e limitações, numa aplicação que contrasta com outras autarquias, em especial, onde a CDU é maioria, onde todos os trabalhadores estão a receber aquele subsídio de forma retroactiva desde o mês de Janeiro de 2021”, apontam os comunistas em comunicado.

Esta forma de agir é para a CDU muito semelhante ao à actuação do PSD, acusando a actual vereação de “múltiplas omissões em relação à necessidade de valorização do trabalho e dos trabalhadores”, situação que faz adensar “as razões quanto à alternativa política e ao reforço da CDU, a alternativa ao que de negativo o PSD e o PS impuseram à CMF e aos seus trabalhadores”.

Nas questões feitas por Herlanda Amado à presidência da CMF, incluem-se as seguintes:

1) Quantos trabalhadores da CMF deveriam estar abrangidos pelo pagamento do Subsídio de Insalubridaede, Penosidade e Risco?

 2) Quantos são os trabalhadores que, devendo estar a receber o subsídio em causa, a CMF está em incumprimento e em atraso quanto ao correspondente pagamento a que deveriam ter direito?

3) A que se devem os incumprimentos da CMF em relação àqueles trabalhadores e quando é que a CMF resolverá este problema de desrespeito pelos direitos dos trabalhadores?


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