Porto-santenses pagarão apenas 10,70 euros para vir à Madeira de barco
Secretário regional de Finanças considera alargamento do subsídio de mobilidade "de elementar justiça"
O secretário regional de Finanças, Rogério Gouveia, comentou hoje o alargamento do subsídio social de mobilidade de mobilidade, nas viagens marítimas, aos residentes no Porto Santo que se desloquem à Madeira. Notícia que merece destaque na edição impressa de hoje do nosso matutino.
Diário de Notícias Madeira | Homepage
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"O Governo Regional estendeu também aos residentes no Porto Santo a modalidade de subsídio para visitas à ilha da Madeira, tal qual já acontecia nos residentes da para Madeira para visitar a ilha do Porto Santo", afirmou Rogério Gouveia em declarações ao DIÁRIO, sublinhando que o executivo madeirense entendeu que "era de elementar justiça que também os porto-santenses pudessem usufruir da medida, apesar de já terem preços de residente bem mais baixos dos que eram praticados aos madeirenses".
"Ainda assim entendeu o Governo Regional fazer um esforço financeiro para que os porto-santenses tivessem preços mais baixos ainda para visitarem a ilha da Madeira e isso vai ser uma realidade nos próximos meses", avança. Para já, terão de ser realizadas as devidas adaptações na legislação e no sistema informático que permite que o desconto seja concedido logo no momento da aquisição do bilhete, explica o governante.
Com esta medida um porto-santense que se desloque ao Funchal, por via marítima, pagará o mesmo valor de um bilhete diário (de ida e volta) pago por um madeirense que se desloca de transportes públicos, por exemplo, de Ponta Delgada até ao Funchal. Ou seja 10,70 euros.
"Tornamos aqui absolutamente equitativo o tratamento e o custo de mobilidade entre o ponto mais distante da ilha da Madeira [e o Funchal] e um porto-santense para se descolar também à ilha da Madeira", congratula-se o Rogério Gouevia.
Relativamente ao transporte aéreo, o subsídio é de 25 euros, isto é, "exactamente o mesmo que é concedido a um residente na ilha da Madeira".
"Infelizmente, não conseguimos ainda fazer com que o subsídio seja mais ambicioso pela via aérea. Vamos estudar primeiro o comportamento do consumo, que valor de despesa é que isto representa e, quem sabe, no futuro a medida não possa ser novamente reequacionada", admite o secretário regional.
Conforme é referido na edição impressa, o Governo Regional estima que esta medida possa fazer subir os encargos com o subsídio social de mobilidade para os 1,8 milhões de euros anuais. O apoio às viagens dos porto- santenses, por meio aéreo e marítimo, deverá atingir os 800 mil euros, tendo em conta o número de viagens realizadas em 2019, último ano sem efeitos da pandemia.