Campanha eleitoral e adjacentes
Perante uma hecatombe social, os candidatos autárquicos,
nem afloram este flagelo. Estamos perante 800 mil desempregados reais, as moratórias a acabar, os sem abrigo\amor pululam e estes temas são invisíveis. Estas notórias ausências são graves de mais para serem esquecidas. Nada admira, que a abstenção volte a ser relevante... Todas estas situações devem merecer da parte dos municípios atenção. Quando o chefe do governo faz campanha de norte a sul pelos candidatos do seu partido, nunca sabemos se fala como 1ºministro ou secretário-geral do PS... Em todas as suas intervenções fala dos milhões da bazuca, sendo exaustivo, configurando um rolo compressor a prometer amanhãs que cantam... A demagogia eleitoral pode tirar votos.
Foi lamentável, que metade do debate televisivo, na RTP, sobre Lisboa tenha sido sobre as ciclovias e os seus declives(!). O moderador, impreparado, fez
o jogo ao ainda presidente da câmara, deixando correr o debate... O frete a Fernando Medina, o «russogate», foi lamentável.
Sendo António Costa pago pelo erário público, pode andar dias seguidos a percorrer Portugal, sem ter faltas injustificadas e cortes no seu salário?
A profissionalização da política está instalada...
Só nesta altura é que os políticos enchem a boca de público, populações e Povo...
Vítor Colaço Santos