Os telescópios são instrumentos fulcrais para os astrónomos realizarem descobertas sobre o Universo e para isso a Madeira Optics tem uma vasta gama de telescópios. Pode escolher o mais adequado para si consoante a sua experiência, a potência do telescópio, a abertura, etc. Com o passar dos anos, mais concretamente nos últimos 20 anos, foi possível criar redes de telescópios robóticos que começaram a revolucionar as investigações científicas, ao mesmo tempo que se tornavam acessíveis a professores e alunos.

Uma breve história do telescópio

Recuemos até à Idade Média, época em que o ser humano olhava para o céu noturno e tinha uma visão totalmente distinta do que podemos ver hoje em dia. Tal deve-se ao facto de que atualmente o céu encontra-se muito mais claro por causa das iluminações das ruas ou de outras iluminações externas. Já no início do século XVII e ainda durante o período da Renascença, o telescópio foi inventado por Hans Lipparshey. Contudo, foi utilizado pela primeira vez na área da Astronomia por dois ilustres senhores: Thomas Harriot e Galileu Galilei. Desde então, podemos concluir que a ciência mudou completamente. Através das suas observações ao planeta Júpiter, Galileu concluiu que as luas localizavam-se à volta do mesmo e apesar de todas as divergências, conseguiu afirmar que a organização do nosso sistema solar era semelhante, defendendo a polémica tese de que o Sol situava-se no centro e não o planeta Terra.

O seu ponto de vista era uma clara contradição à doutrina oficial da Igreja, o que fez com que ganhasse poderosos inimigos que não hesitaram em acusar o célebre Galileu de heresia.

Outro ilustre nome que todos nós conhecemos foi Isaac Newton que, por sua vez, também foi um pioneiro na sua teoria da gravidade, tendo utilizado lentes e espelhos para comprová-la.

O conceituado astrónomo, físico e matemático inglês inventou um telescópio que utilizava um espelho e assim nasceu a base da astronomia ótica moderna. Uma das diferenças é que os telescópios que possuem espelhos, ao invés de lentes, têm um tamanho maior.

Assim sendo, com o passar do tempo e à medida que a humanidade criava mais e melhores telescópios, a compreensão que tinha sobre o Universo também evoluiu. No entanto, essa evolução acabou por estagnar quando os telescópios ficaram limitados não pela sua tecnologia, mas pela sua localização.

Telescópios Remotos

Sabemos que a atmosfera terrestre é fulcral para a nossa sobrevivência. A sua importância reflete-se também na proteção contra os diversos perigos que existem no espaço, tais como os meteoros. Contudo, para os astrónomos a atmosfera apresenta alguns desafios, pois faz com que a luz das estrelas cintile o que dificulta a qualidade das observações. Para colmatar a situação e minimizar esta interferência da atmosfera, é necessário colocar os telescópios em locais longínquos, estranhos e exóticos como, por exemplo, no topo das montanhas ou, até mesmo, no cume de vulcões adormecidos. Desta forma, torna-se possível minimizar o brilho das luzes, incluindo as externas que são refletidas atmosfera.

Por fim, enfatizamos que também o clima é importante neste processo de observação sendo que o ideal é que a localização seja o mais alto possível, acima das nuvens.

Telescópios Robóticos

Se possuir apenas um telescópio normal tem de se reger consoante o clima, pois muitos aparelhos exigem que o astrónomo esteja no local para conseguir operá-lo o que, por vezes, torna-se um pouco difícil e frustrante se as condições meteorológicas forem muito más.

Com os telescópios robóticos, é possível fazer observações astronómicas automaticamente, sem necessitar de intervenção humana. Assim, e remotamente é possível controlar os aspetos mecânicos e elétricos do observatório, abrir a cápsula do observatório, mover o telescópio e iniciar a exposição da câmara.

Após configurar o observatório para a operação remota torna-se mais desafiante a remoção do operador do telescópio e tornar o observatório capaz de “pensar” por ele mesmo. Todo este processo requer programas de computador muito sofisticados que na Madeira Optics temos todo o gosto em explicar.

Por fim, deverão decidir quais os planos de backup que devem ser desenvolvidos, caso haja algo que não corra como esperado. A título de exemplo e no caso de o telescópio ficar preso durante algum movimento, o cérebro digital do observatório deverá reconhecer de modo a alertar a pessoa para que o possa reparar. Tudo isto é óbvio que tem um custo maior e muito esforço, mas fará toda a diferença entre um observatório médio e um observatório eficiente.

Outra das vantagens dos telescópios robóticos está relacionada com o facto de serem programados para que não perca nenhum acontecimento, podendo programar especificamente para o que tanto espera para ver! São também muito utilizados na Educação por professores e alunos para diversas investigações em curso.

Concluímos assim que o melhor para as observações é possuir vários telescópios e em diferentes locais, espalhando-os uniformemente pelo norte e pelo sul e, se possível, com uma ligação à internet e um software específico. Só assim poderá criar uma rede de telescópios para não perder nenhum fenómeno astronómico importante.

Na Madeira Optics existem diversas opções ao seu dispor, mas desde já recomendamos um telescópio que irá ser útil, seja você um inexperiente ou experiente na área da Astronomia: o telescópio Levenhuk SkyMatic 105 GT MA. Este aparelho tem a função ‘GoTo’ integrada que permite localizar automaticamente mais de 42 mil objetos celestiais com grande precisão e facilidade e isto sem ser necessário ter qualquer conhecimento de Astronomia ou conhecer as suas coordenadas. Este modelo em específico proporciona imagens com a mais alta qualidade e é ao mesmo tempo muito compacto e leve.

Poderá visualizar este produto através do nosso site ou contactar-nos através do chat online, via e-mail ou telefone.

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