Emmanuel Macron não exclui prolongar obrigação de passe sanitário
O Presidente francês, Emmanuel Mácron, admitiu hoje que caso a pandemia prevaleça em França, o passe sanitário poderá continuar a ser obrigatório para além de 15 de novembro, altura em que a sua utilização deveria terminar.
"Se a epidemia ainda estiver presente nas próximas semanas, será necessário deixar essa possibilidade [do passe sanitário] para os territórios mais tocados pela pandemia", disse Emmanuel Macron, em visita a Marselha.
O passe sanitário continua a ser muito contestado no país, com manifestações semanais em toda a França contra a obrigação de o mostrar para ceder a restaurantes, bares ou locais de cultura. O passe sanitário consiste na apresentação de um certificado de vacinação completo, um teste negativo com menos de 72 horas ou um certificado de restabelecimento da doença com menos de seis meses.
Há atualmente em França 10.934 pessoas internadas devido à covid-19 e 2.275 desses pacientes estão internados nas unidades de cuidados intensivos.
Nas últimas 24 horas morreram em França 109 pessoas devido à covid-19 e foram detetados 15.911 novos casos de infeção pelo coronavirus que provoca a doença.
A covid-19 provocou pelo menos 4.529.715 mortes em todo o mundo, entre mais de 218,3 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.