Madeira

CMF vai retomar obra da ETAR dos Socorridos

None

A Câmara Municipal do Funchal (CMF) aprovou, esta quinta-feira, 2 de Setembro, o levantamento da suspensão da obra de construção da Estação Elevatória de Águas Residuais (ETAR) dos Socorridos, que se encontrava suspensa devido à descoberta de um ‘poço’ de resíduos de combustíveis no subsolo.

Foco de poluição gera alarme nos Socorridos

Descoberto ‘poço’ de resíduos de combustíveis no subsolo da afluente industrial, abandonada há 30 anos, da Central Térmica da Vitória

O anúncio foi feito por Miguel Silva Gouveia na sequência da primeira reunião de câmara depois da interrupção do mês de Agosto, que foi também a primeira reunião presencial do executivo após vários meses em que esta se realizou por videoconferência em virtude da pandemia de covid-19.

"[A obra] foi lançada há sensivelmente um ano e meio e entretanto, teve de ser suspensa devido à contaminação dos solos da Ribeira dos Socorridos por hidrocarbonetos", disse o autarca em declarações ao jornalistas, acrescentando que a Secretaria dos Ambiente e Alterações Climáticas e a Empresa de Electricidade da Madeira promoveram a descontaminação dos mesmos, que ficou concluída o mês passado.

Os trabalhos - que integram o segundo lote da primeira fase da ETAR, que compreende também a requalificação do edifício da ETAR do Almirante Reis e do exutor submarino na zona do Lazereto, já concluídos - poderão ser agora retomados.

Uma vez concluída, esta empreitada de cerca de três milhões de euros, "permitirá que os residentes daquela zona possam ligar-se às redes de saneamento básico já existentes", acrescentou Miguel Gouveia.

A obra tem um prazo de execução de aproximadamente 400 dias.

Aberto concurso internacional para reabilitação do Bairro do Palheiro Ferreiro

Na reunião de câmara de hoje foi também aprovada a abertura de um procedimento concursal que visa investir na reabilitação e requalificação energética do Bairro do Palheiro Ferreiro.

"São 70 fogos que serão intervencionados com base neste concurso público que foi agora aprovado, com um valor base de 1.420.000 euros e que visa a recuperação das fachadas, a intervenção ao nível das caixilharias das janelas e das portas, com vidros duplos, para dotar de um melhor conforto térmico e acústico; da impermeabilização das coberturas com instalação de painéis solares térmicos, também para permitir que os moradores daqueles dois complexos habitacionais possam dispor de água aquecida com recurso a energias renováveis", anunciou o presidente.