O Partido RIR não se candidata às eleições autárquicas no concelho do Funchal e apenas o deputado independente Roberto Vieira (ex-MPT) integra o terceiro lugar da lista da coligação 'Funchal Sempre à Frente’ (PSD/CDS) à Assembleia Municipal. Mesmo assim, os representantes do RIR “estiveram hoje em campanha nas freguesias do Imaculado, Sé, Santa Luzia e São Pedro, a apelar ao voto" na coligação liderada por Pedro Calado, conforma avança uma nota de imprensa divulgada por aquela força política.

De acordo com o comunicado, os representantes do RIR “estiveram hoje nas várias freguesias que pertencem ao centro da cidade, para denunciar um conjunto de promessas feitas pela Câmara Municipal e que não passaram de promessas e mentiras”. No Imaculado constataram que “a freguesia está órfã do presidente”, pessoa “simpática” mas “ausente” e que terá “traído as pessoas” ao assumir as funções de secretário-geral do PS e de assessor parlamentar do partido na assembleia regional”. “O Imaculado parou no tempo, perdeu a farmácia, tem imenso comércio fechado, foi a freguesia que mais população perdeu no concelho do Funchal. Em resumo, perdeu atractividade, apesar da sua localização privilegiada”, lê-se na nota partidária.

Já na Sé, Santa Luzia e São Pedro, o RIR assegura que “os apoios aos comerciantes ficaram na gaveta, o comércio tradicional está pelas horas da morte, o estacionamento não dá resposta às necessidades, os prédios devolutos são uma marca da cidade, apesar de a Câmara Municipal ter prometido, transformar estes prédios em habitação para jovens casais, a custos controlados ou com rendas acessíveis, o que não passou de mais uma mentira”. O mesmo partido dá nota negativa à limpeza da cidade e ao cuidado dos seus jardins, além de verificar que a ideia de atrair novos residentes falhou, já que o Funchal é “quase fantasma a partir das 20 horas”. Por fim, o RIR defende que a frente mar (entre a saída do Porto do Funchal e a Zona Velha da cidade) tem de ser requalificada urgentemente, pois “a imagem que dá a quem nos visita terceiro mundista”. O partido e o deputado independente entendem que estas situações só serão resolvidas com a mudança urgente daqueles que governam a Câmara Municipal do Funchal.