O compromisso e as promessas
António Costa (AC) tenta tirar o máximo proveito político partidário da “bazuca”. Não nos admira dados os seus antecedentes propagandísticos com falsas promessas de investimento público para a saúde, nova maternidade de Coimbra, ferrovia, floresta, aeroporto do Montijo etc., inscritos nos últimos 5 OE e nunca cumpridas devido à grave situação económica decorrente da bancarrota em que o governo do PS de Sócrates deixou o País. Aproveitando-se do dinheiro do empréstimo solidário da UE que só existiu por causa das consequências devastadoras a nível global da atual pandemia, as promessas de mundos e fundos e a propaganda partidária de AC atingiram um verdadeiro clímax. AC busca num frenesim conseguir a todo o transe induzir na opinião pública a ideia de que o mérito da “bazuca” é do seu governo, sem pejo de misturar abusivamente nas suas ações de propaganda em entrevistas e comícios assuntos da estrita competência do governo com os da política autárquica, ainda que vá já avisando que o “bom uso da bazuca depende dos autarcas”. Isto é, ao mesmo tempo que diz aos portugueses que o seu governo é responsável pela “bazuca” e que tem dinheiro para resolver os problemas todos do País, o que é mais uma das suas falsas promessas, procura também desde já descartar futuras responsabilidades suas e do governo no eventual falhanço do PRR ao imputá-las aos autarcas. "Há uma absoluta impreparação da oposição que não percebe o que é o PRR e o que é a missão patriótica de o pôr em marcha" disse AC dos que o criticam por usar o PRR como um meio de exclusiva propaganda partidária. É na campanha eleitoral que o PRR será posto em marcha? Por quem se ainda nem se conhecem os autarcas que terão essa incubência? Pressa em executá-lo? Mas há alguma autarquia neste momento a executar do PRR? Segundo AC o PRR é um compromisso e não uma promessa! Valha-nos isso por que se fosse mais uma das suas promessas saberíamos de antemão que não seria cumprida.
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