Calado promete resolver diferendos entre a autarquia e entidades públicas
Pedro Calado garante que "com o ‘Funchal Sempre à Frente’ nos destinos do concelho haverá investimento público, para melhorar a qualidade de vida e bem-estar dos cidadãos, como também haverá resolução dos contenciosos artificialmente instigados pela autarquia contra as entidades públicas da Região".
Sobre estas duas situações, o candidato da coligação 'Funchal Sempre à Frente' lamenta a "falta de investimento por parte da Câmara Municipal do Funchal nos últimos oito anos" e a consequente "diminuição de qualidade e bem-estar na vida da população que são evidentes", apesar de autarquia ter "aumentado a receita fiscal, em 10 milhões, ano, desde 2013", bem como "a receita total em 17 milhões, também desde 2013".
Desde 2013, que a CMF regista um aumento generalizado dos impostos cobrados às famílias, aos cidadãos, às empresas, sem contudo haver investimentos na mobilidade, trânsito, rede viária, rede de águas e saneamento básico, recolha de resíduos, limpeza dos espaços públicos e espaços verdes, entre tantas outras áreas que devem ser prioritárias numa cidade como o Funchal.
O que verifica, aponta Pedro Calado são "apenas dois milhões anuais de investimento", isto quando "nunca houve, como agora, tanto dinheiro para gerir e investir na cidade".
Além do mais, reforça, no "contencioso, artificialmente, instigado e extremado pela autarquia contra a ARM, não só a CMF não paga a água que lhe é fornecida, estando a dever 30 milhões de euros, como também entrega como garantias pelo não pagamento importante património estrutural da cidade, como é o caso do quartel de bombeiros".
Nesta matéria, o cabeça de lista do ‘Funchal Sempre à Frente’, nota ainda que a autarquia "cobra 80 milhões de euros aos munícipes, embora a CMF não pague a ARM, nem renove as redes de água, fazendo com que as perdas de água do Funchal sejam um desastre e um atentado ambiental gravíssimo".
Em ambas as questões - situação financeira da CMF e contencioso com a ARM - Pedro Calado, conclui dizendo que: "a mentira tem perna curta. Os números não enganam e são a prova dos nove, desmontando mais uma grave mentira do actual executivo da Câmara Municipal do Funchal sobre a situação financeira da autarquia".