Etnografia na Camacha recria tradições e atrai populares
A recriação das tradições madeirenses, levada a cabo entre hoje e amanhã pela ADESCA-Associação de Desenvolvimento Social e Cultural da Camacha, e denominada 'Mostra Etnográfica-Camacha de ontem-Madeira de sempre', recebeu hoje a visita de muitas pessoas, madeirenses e turistas, revelando-se uma mais-valia para aquela freguesia.
Em representação do Presidente do Governo Regional, o secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, esteve na mostra etnográfica, um evento que reconheceu ter particularidades únicas e com potencial de atrair visitantes, pois mostra um pouco do que foi a história madeirense, pois visa replicar e evidenciar de forma mais fiel e autêntica possível, as tradições locais.
Numa nota enviada pelo Gabinete de Eduardo Jesus, "o projecto é concretizado com quadros etnográficos com forte cariz popular e recria a riqueza cultural da Camacha, permitindo aos visitantes reviver e experienciar tradições culturais que continuam fortes, desde as atividades agrícolas, o traje, o folclore e a gastronomia. Trata-se de um evento de características singulares que dinamiza e descentraliza a oferta turístico-cultural da Região".
O secretário regional considera ”que este evento promovido na Camacha é de extrema qualidade e tem um rigor que é invulgar no que tem a ver com a recriação de vários quadros que correspondem a tradições e hábitos antigos que, desta forma concretizados, atraem a atenção de qualquer pessoa que por aqui passa, quer residentes, quer turistas".
Eduardo Jesus destacou ainda "o facto de ocupar uma área alargada do centro da Camacha, permite uma circulação entre as várias experiências culturais, gastronómicas, de hábitos e costumes, que muitos dos mais novos não sabem que existiram, percurso este que deixa claro como eram as dificuldades das pessoas , o empenho e sobretudo o engenho que tinham de colocar, para transformar a dificuldade em algo útil nas suas vidas”.
O governante enalteceu ainda "o trabalho da organização, o rigor trazido, através dos 'quadros' que marcam as diferentes épocas". E acrescentou: "Foram recriados momentos que enriquecem e enriqueceram a nossa história bem como o nosso conhecimento. O evento permitiu também a participação de vários restaurantes de uma forma espontânea e que também alargam a oferta da gastronomia durante este evento.”
O evento, que teve a sua primeira edição em 2019, termina amanhã, contando com quatro cenários etnográficos e cerca de 400 figurantes.