Eleições Autárquicas Madeira

Confiança apela ao voto útil para evitar retrocesso a passado de má memória

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A Coligação Confiança realizou esta sexta-feira à noite um comício de campanha na freguesia de Santa Maria Maior, com intervenções do candidato à Junta de Freguesia de Santa Maria Maior, Guido Gomes, e do candidato à Presidência da CMF, Miguel Silva Gouveia. O atual Presidente da Câmara aproveitou a ocasião para apelar ao voto útil.

"Estamos a uma semana das eleições e coloca-se uma opção muito clara a todos os funchalenses no próximo dia 26 de setembro: votar naqueles que sempre estiveram presentes ao seu lado nos últimos oito anos, e colocaram no terreno as respostas às necessidades da população, aqueles que têm trabalhado com humildade, verdade e responsabilidade, porque o Funchal não pode voltar a um passado de má memória. É por isso que o voto útil é o voto na coligação Confiança, em gente que já provou que é de confiança."

Num discurso marcado pelas profundas transformações que a cidade viveu ao longo dos últimos dois mandatos, Miguel Silva Gouveia sublinhou que, nas próximas eleições, temos “de um lado, a proposta de uma cidade só para alguns, onde a opressão era uma realidade até 2013, onde o desvario urbanístico e o caos financeiro eram o pão nosso de cada dia, tempos sombrios, onde aqueles que agora se dizem sempre à frente, demonstraram que a sua única vontade não era servir os funchalenses, mas servir-se do Funchal."

"Do outro lado, temos um voto de confiança no futuro, acreditando numa cidade mais sustentável, mais justa, mais reabilitada, mais inovadora, mais livre e mais participada, com bem-estar e qualidade de vida para todas as pessoas que aqui vivem e trabalham, e onde a voz de todos é escutada, não só para cumprir calendário, mas porque importa, porque é uma cidade com oportunidades iguais para todos."

Miguel Silva Gouveia destacou, igualmente, a apresentação do programa eleitoral da Confiança no início da campanha, depois de várias semanas de trabalho, com visitas a dezenas de entidades e auscultação pública da sociedade civil em ciclos de conversas, o que rendeu um programa bastante participado, com um total de 55 medidas para a cidade, que está disponível de forma transparente a todos os funchalenses no site oficial da candidatura.

“Este foi um ato de humildade e reconhecimento de que sozinhos não vamos a lado nenhum. Sozinhos até podemos ir à frente, mas em conjunto garantidamente chegaremos mais longe. Esta é a nossa maneira de estar, ao passo que outros nem apresentam programa, nem se sabe que tenham reunido com quem quer que seja. Limitam-se a apresentar propostas avulsas e promessas em saldos, que se fossem todas implementadas, levariam o Funchal à falência ao fim de seis meses. O nosso programa é sério, porque o nosso objetivo não é derrubar ninguém, é governar a cidade nos próximos quatro anos."