PPM preocupado com aumento de insegurança nos bairros do Funchal
O cabeça de lista do PPM à presidência da Câmara do Funchal alertou hoje para o problema da insegurança provocada por toxicodependentes e pessoas sem-abrigo nos bairros sociais, defendendo a necessidade de mais policiamento.
"Entendemos que aqui, no bairro de Santo Amaro [freguesia de Santo António], existe uma questão de insegurança, porque as pessoas referem existirem situações de desacatos com toxicodependentes e outros indivíduos", disse Américo Silva Dias, numa iniciativa no âmbito da campanha eleitoral para as autárquicas de dia 26.
O candidato salientou que a candidatura do PPM tem visitado os bairros sociais e relatou que na quinta-feira os elementos da lista assistiram a uma "cena de violência no aglomerado habitacional da Nazaré [freguesia de São Martinho]".
"Fomos praticamente agredidos por um indivíduo que andava lá a provocar desacatos e que acabou por ser esfaqueado e levado ao hospital", mencionou.
Face a esta situação, o PMM considera ser "urgente a Câmara ter uma reunião com a Polícia de Segurança Pública (PSP) do Funchal no sentido de providenciar a vinda de viaturas policiais com mais frequência a este bairro, para fazer um policiamento de mais proximidade, o que não acontece".
Américo Silva Dias também apontou que o bairro de Santo Amaro é um dos aglomerados que tem apartamentos municipais e do Governo Regional, que "não foi requalificado na sua totalidade" e precisa de "obras de fundo".
O candidato exigiu que a atual vereação da Câmara do Funchal da coligação Confiança (PS, BE, MPT, PDR e Nós, Ciadãos!) divulgue um relatório "sobre a existência ou não de amianto neste bairro", sustentando ser "uma situação que deve ser resolvida em todos os bairros municipais da cidade com a máxima urgência".
O coordenador do PPM na Madeira, Paulo Brito, declarou que "as pessoas estão com muito medo do que se está a passar por causa dos sem-abrigo e toxicodependentes", uma situação que "cada vez se tem vindo a degradar mais".
"Temos vindo a chamar a atenção para essas situações, mas, até agora, nada foi feito para resolver esse problema", que, no seu entender, está a ser encarado "como se fosse uma coisa normal".