Eleições Autárquicas Madeira

Ricardo Franco orgulha-se de ter reduzido dívida da Câmara de Machico

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Ricardo Franco orgulha-se de ter conseguido reduzir a dívida da Câmara Municipal de Machico,  passando de 30 milhões de euros para 2 milhões, "depois da penúria financeira em que o PSD deixou a Câmara". O candidato pelo PS afirma ter agora mais margem de manobra para poder investir e dar resposta às necessidades dos machiquenses.

Dar continuidade ao projecto de proximidade que tem vindo a desenvolver em Machico ao longo dos últimos oito anos e reforçar o apoio à população são os grandes objectivos de Ricardo Franco. Está a realizar-se um jantar-comício, esta noite, em que o candidato reiterou que o seu objectivo é ganhar as eleições.

“Esse é o nosso grande objectivo, manter o projecto do PS na Câmara de Machico. Nós, neste momento, temos uma Câmara com contas certas e queremos manter esta bitola, manter esta forma de governar e, daqui para a frente, com melhores condições financeiras, fazer um trabalho muito mais incisivo no apoio às populações”, adiantou.

Cafôfo pede confiança em Ricardo Franco 

O presidente do PS-Madeira fez questão de salientar a melhoria que se verificou em Machico "desde que Ricardo Franco assumiu os destinos da autarquia, em 2013" e apelou à população para que continue a depositar a sua confiança no PS.

“Temos pessoas credíveis, com projectos que têm a marca da boa governança, com rigor financeiro, redução de impostos, com a modernização administrativa, mas também com obras de proximidade verdadeiramente importantes para as pessoas”, vincou o líder socialista, apontando ainda o trabalho feito "na correcção das assimetrias sociais, o investimento social, a capacitação das pessoas e o apoio ao comércio e à dinamização da economia local".

“É isso que nós queremos que possa continuar a ser feito. Queremos continuar a vincar a marca do PS no poder local em Machico, nesta terra que, desde logo, foi o símbolo da afirmação da marca socialista, uma terra de liberdade e que sempre nos deu lições de democracia”, disse o dirigente, dando conta da “democracia áspera” que se vive na Região e da luta do PS pela legalidade.

Críticas aos cartazes do Governo Regional

Paulo Cafôfo aproveitou a ocasião para lançar críticas ao Governo Regional. “Miguel Albuquerque foi notificado no dia 9 de setembro para retirar os cartazes, mas só com as notícias que vieram agora a público é que reagiu”, constatou o líder socialista. “Isto é um desrespeito pelas regras básicas da democracia e é a isso que temos assistido continuadamente nesta campanha eleitoral, seja através desta propaganda institucional ilegal por parte do Governo Regional, seja até pela oferta de frangos, que é indigna para as pessoas”, sustentou.

O presidente dos socialistas madeirenses acusou ainda o Governo Regional de tentar cortar a autonomia do poder local, algo que tem sido verificável pela falta de ajudas que deveriam ter sido dadas a Machico para fazer face às consequências dos temporais, pela ausência de contratos-programa com as autarquias e pela não distribuição das verbas do Plano de Recuperação e Resiliência. “É inadmissível e inqualificável que o Governo Regional não tenha incluído na ‘bazuca’ os municípios”, considerou. Tal como explicou, a Madeira, que representa 2,5% da população portuguesa, vai receber 2 mil milhões de euros até 2027, ou seja, 5% das verbas que Portugal vai receber da União Europeia, o que “significa que o Governo de António Costa está ao lado da Madeira, mas o Governo de Miguel Albuquerque não está ao lado dos municípios da Madeira nem do município de Machico”. Vincando que o dinheiro da ‘bazuca’ é da União Europeia e não do Executivo madeirense, Paulo Cafôfo exigiu, por isso, uma correta distribuição das verbas.

O responsável garantiu ainda que o PS não se irá vergar nem desistir e que irá continuar a lutar pela liberdade, pela democracia e pela Autonomia. “Para nós a Autonomia não é um slogan! Queremos uma Autonomia que inclua, que respeite as diferenças e potencie todos os concelhos da Região, sem exceção”, rematou.