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Açores com 10 novos casos mantêm todos as ilhas em muito baixo risco

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Foto Lusa

Os Açores registam hoje 10 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, e 13 recuperações, mantendo todos as ilhas no nível de muito baixo risco de transmissão, revelou a Autoridade de Saúde Regional.

Segundo o boletim diário da Autoridade de Saúde Regional dos Açores, nas últimas 24 horas foram diagnosticados 10 novos casos, "seis em São Miguel e quatro na Terceira", resultantes de "702 análises realizadas em laboratórios de referência" da região e de duas realizadas num "laboratório não convencionado".

"Em São Miguel, um novo caso positivo corresponde a um viajante não residente. Os restantes são em contexto de transmissão comunitária", lê-se no comunicado.

Já na ilha Terceira, "dois novos casos positivos são referentes a viajantes, residentes, que realizaram rastreio por apresentarem sintomatologia", e os outros dois "geraram uma nova cadeia de transmissão local no concelho de Angra do Heroísmo".

Há hoje mais três doentes internados com covid-19 nos Açores do que na quarta-feira.

São agora seis os doentes internados, cinco no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, dos quais um em cuidados intensivos, e um no Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira.

O boletim diário da Autoridade de Saúde Regional reporta ainda 13 recuperações, oito na ilha do Pico e cinco na ilha de São Miguel.

Com exceção da ilha de São Miguel, onde está declarada transmissão comunitária, existem oito cadeias de transmissão ativas nos Açores (mais uma do que na quarta-feira): cinco na Terceira, uma no Pico, uma partilhada entre Pico e Terceira e uma no Faial.

Estão em vigilância ativa 168 pessoas.

O boletim de hoje atualizou também os níveis de risco de transmissão do SARS-CoV-2 nos Açores, mantendo todas as ilhas do arquipélago em muito baixo risco (o nível mais baixo de cinco).

São Miguel, a única ilha em que é feita essa avaliação, por ter transmissão comunitária detetada, registou nos últimos sete dias 33 novos casos por 100 mil habitantes e reduziu o número médio de internamentos de quatro para dois.

Estes dois indicadores, associados ao facto de não se terem registado óbitos nos Açores nos últimos sete dias, colocam a ilha em muito baixo risco de transmissão pela segunda semana consecutiva.

No nível mais baixo de risco nos Açores, os restaurantes e cafés têm uma "limitação a um número máximo de dez pessoas por mesa", salvo se pertencerem ao mesmo agregado familiar, e a lotação máxima permitida é "de três quartos da capacidade do estabelecimento".

Os eventos culturais e competições desportivas têm também uma limitação da presença de público de "três quartos da respetiva lotação".

Os estabelecimentos de bebidas e similares com espaços de dança podem abrir, desde que cumpram "orientações técnicas aplicáveis".

Os Açores têm atualmente 111 casos ativos de infeção pelo novo coronavírus que provoca a doença covid-19, dos quais 73 em São Miguel, 22 na Terceira, 13 no Pico e três no Faial.

Desde o início da pandemia, foram diagnosticados na região ????8.841 casos de infeção, tendo ocorrido 8.515 recuperações e 42 mortes. Saíram do arquipélago sem terem sido dadas como curadas 94 pessoas e 79 apresentaram comprovativo de cura anterior.

Até dia 06 de setembro, tinham vacinação completa contra a covid-19 nos Açores 177.122 pessoas, correspondentes a 74,8% da população do arquipélago.

As autoridades regionais dos Açores e da Madeira divulgam diariamente os seus dados em relação à pandemia, que podem não coincidir com a informação divulgada no boletim da Direção-Geral da Saúde.

A covid-19 provocou pelo menos 4.646.416 mortes em todo o mundo, entre mais de 225,72 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.882 pessoas e foram contabilizados 1.058.347 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.