"Porto-santenses não querem uma política de direita"
O candidato do Partido Socialista (PS) à Câmara Municipal do Porto Santo, Miguel Brito, diz que a sondagem revelada hoje pelo DIÁRIO serve "como um instrumento de trabalho importante, mas o foco está em continuar a passar a mensagem política até dia 26 de Setembro".
Miguel Brito garante que recebe diariamente um grande apoio da população porto-santense e que esta é "uma pequena amostra" - são cerca de 300 inquéritos - dos contactos que tem estabelecido na rua. Ainda assim, o socialista garante que vai continuar a trabalhar, até porque "o Porto Santo é um concelho onde as eleições são muito disputadas entre os partidos mais tradicionais".
Queremos construir um Porto Santo melhor e transformar esta ilha num local melhor para viver. É nesse foco que a nossa equipa está inteiramente ligada em continuar a pensar essa mensagem para que no dia 26 se reflicta a vontade de uma maioria que se nota diariamente no terreno. Miguel Brito, candidato do PS à Câmara Municipal do Porto Santo
"Consciente e confiante que esta ligeira vantagem se irá transformar em vitória", o socialista não deixa de sublinhar a tendência de voto do eleitorado, já manifestada nas últimas eleições Regionais.
"Em 2019 os porto-santenses tinham dito que não queriam uma governação de direita e espelharam isso ao atribuir uma vitória clara ao projecto socialista. É um reforçar dessa vontade já demonstrada pela população, de não querer uma política de direita no Porto Santo", vincou.
"O voto não decide o passado"
Nuno Batista surge em segundo lugar nas intenções de voto do eleitorado porto-santense, isto segundo o estudo de opinião encomendado pelo DIÁRIO relativamente às candidaturas apresentadas à Câmara Municipal do Porto Santo.
Se as eleições autárquicas fossem hoje o PS ganharia à tangente, com a proposta encabeçada por Miguel Brito a atingir os 44,2% em termos de projecção. Por perto surge a candidatura da coligação PSD/CDS, liderada por Nuno Batista, que obtém 42%. O erro máximo da amostra é de 5,32%, o maior até agora verificado nas sondagens publicadas, o que pode ditar alterações no resultado final.