TAP continua a não se justificar manter-se
Não soa bem aos ouvidos dos indefectíveis defensores de uma companhia área “nacional”, a todo custo, mas cada vez mais se constata que como país , não rico, teremos muito mais áreas onde aplicar o dinheiro público , que numa companhia aérea “de bandeira”.
É uma área em que não se trata de monopólio, de forma alguma, nos aeroportos portugueses, incluindo Ilhas, é-nos possível ver e utilizar aviões das mais diferentes companhias.
E a preço muito mais em conta, o que evidentemente atrai mais, num tempo em que é mais fácil viajar, e todos fazemos contas se e quando o queremos fazer.
Assim voos a ser possivelmente feitos pela TAP, podem ser feitos, sem ser pela TAP. E, não teremos todos e cada um, que pagar dos nossos impostos o que pode ser vertido em saúde, educação, e muitas mais áreas, prioritárias, senão, até em monopólio.
Em casos pontuais de necessidade de deslocar doentes ou acidentados, mormente das Ilhas- fazendo notar que são casos pontuais, não sendo situações diárias - são efectuados pelos meios do INEM ou pela Força Aérea. A mais baixo custo global. Ambos existem, ambos disponíveis.
A. Küttner