O laboratório do SESARAM está doente!
Há um atribuído provérbio chinês sobre a PACIÊNCIA, que reza mais ou menos assim: «um momento de paciência pode evitar um grande desastre; e um momento de impaciência pode arruinar toda uma vida.»
Acredito que cultivar a paciência é até uma virtude, mas a formatação dos tempos modernos da competição, da rapidez e do consumo imediato, relega a paciência para um lugar secundário, quando a desoneramos de uma refinada estratégia.
Mas, porquê meter o SESARAM ao baralho?
Esqueçamos a pandemia, pois, o martírio do agendamento/marcação de exames requisitados no SESARAM é pré-pandémico.
Sei por experiência que em todas as instituições há falhas, eventos imponderáveis e exiguidade de recursos. Sei também que normalmente há um exército a criticar, e bem poucos a elogiar o que funciona bem. Mas também sei que podemos ter todos os recursos disponíveis e apenas haver uma deficiente organização na gestão dos mesmos. Uma falha incompreensível nos dias de hoje é a ausência de comunicação, outra é a informação errada disponibilizada, e o arrogante ato de atender o telefone e desligá-lo logo de seguida, durante o horário de atendimento indicado.
Mas para irmos a casos concretos e tangíveis em vez de conceitos, vamos a isto:
Uma pessoa próxima tinha um agendamento marcado pelos serviços para colheita (requisitado pelo clínico) de sangue no domicílio.A colheita não se realizou, nenhuma justificação foi dada, nem telefonando, ou enviando e-mail sequer respondem. E o utente tem consulta (telefónica) no dia seguinte. Por sua vez, no portal do SESARAM, está publicada a indicação dos contactos e horas que podemos telefonar. Contudo quando ligamos nesse horário, atendem e desligam logo de seguida, sem nada dizer.
Sim, isto é um desrespeito pelos utentes! E é um sinal que o LABORATÓRIO do SESARAM está “doente”, e nem são necessárias análises ou outros meios de diagnóstico e terapêutica, para atestar essa grave enfermidade!
Retomando o tal provérbio: caros decisores, não arruinem um serviço importante para a saúde de todos nós!
Donato Macedo