Madeira

Horários desencontrados entre ciclos de ensino é prática a manter nas escolas para além da pandemia

Convicção de Vítor Gomes, presidente do conselho executivo da Escola Básica dos 2ª e 3ª ciclos de Santo António.

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Os horários desencontrados dos diferentes ciclos de ensino colocados em prática nas escolas com o surgimento da pandemia da covid-19, para (tentar) evitar grandes aglomerações, é prática que deverá ser seguida doravante, mesmo para além da pandemia.

A convicção é de Vítor Gomes, presidente do conselho executivo da Escola Básica dos 2ª e 3ª ciclos de Santo António, escola que hoje recebeu a visita do Governo Regional, nomeadamente do presidente, Miguel Albuquerque, e dos secretários com a tutela da Educação, Jorge Carvalho, e dos Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino.

Nesta escola com 559 alunos e com “nenhuma turma com mais de 23 alunos”, o presente ano lectivo “começou de forma regular”, assegurou o seu presidente. Para tal também contribui “os horários dos intervalos desencontrados entre o 2º e 3º ciclos, coisa que a pandemia forçou, para evitar que houvesse muita gente em simultâneo, e é uma prática que eu acho que vai ficar”, disse. Na opinião deste dirigente escolar, o horário desencontrado também facilita a mobilidade. “Nunca temos grandes concentrações. Correu bem o ano passado e este ano também está a começar bem”, sublinhou.

Mais do que ‘tomar o pulso’ ao início do ano lectivo, a visita governamental serviu para ver a obra de cobertura de um polidesportivo da escola de Santo António, recentemente concluída.

O investimento de 440 mil euros, além de contemplar a construção de uma cobertura metálica para protecção do campo existente, incluiu a colocação de um novo pavimento ‘sintético’.

O responsável pela escola destacou a mais-valia da cobertura que vem “permitir que mesmo em tempo de chuva possa a haver aulas de Educação Física. Era um impedimento que nós tínhamos e que a partir de agora faz a diferença toda, não só para as aulas de Educação Física, mas também como espaço coberto que pode ser usufruído pelos alunos” para outras actividades, inclusive como área de recreio.

Lembrou que a escola localizada em Santo António é um edifício com cinco pisos, algumas áreas de jardim, “mas não tinha muitos espaços de recreio livre”, dando assim a entender que o polidesportivo, quando ‘desocupado’, poderá servir de zona de lazer.

Destacou também a substituição do piso, pese embora admita que o anterior “não tinha grande desgaste. Até era um bom piso, mas era de cimento polido”. O novo pavimento menos abrasivo “faz a diferença toda” e reforça as “muito boas condições” no espaço coberto, onde também destaca a iluminação e o som.