"O PSD queria prender-nos por termos pago as dívidas que eles deixaram"
Coligação Confiança realizou esta noite o comício de abertura de campanha eleitoral com críticas à forma como decorreu a pré-campanha por parte dos adversários
A Coligação Confiança realizou esta noite o comício de abertura de campanha eleitoral, que decorreu no Bairro da Nazaré, na freguesia de São Martinho, com intervenções do candidato à Junta de Freguesia de São Martinho, Duarte Caldeira, e do candidato à Presidência da CMF, Miguel Silva Gouveia. Num discurso fortemente marcado pela forma como decorreu a pré-campanha, o actual presidente da autarquia sublinhou que "a Coligação continuará empenhada em apresentar a todas e todos os funchalenses um projecto de confiança, assente na humildade, na verdade e no trabalho", mas deixou claro que "ser humilde não significa permitir que nos humilhem."
Miguel Silva Gouveia afirmou, de seguida, não se recordar “de uma pré-campanha em que os nossos adversários tenham descido tão baixo. Apelidaram-nos de um ror de nomes, de incompetentes a ladrões, de talibãs a vendedores de droga. Chegaram ao cúmulo de nos darem voz de prisão por termos pago as dívidas que eles deixaram. Não iremos descer a esse nível, mas vamos procurar na justiça a defesa da honra e do bom nome de todas as mulheres e homens que fazem parte deste projeto. Não ficaremos calados quando quem tem currículo na matéria nos calunia com acusações de compra de votos, e é por isso que já fizemos uma queixa-crime àquilo que tem sido dito pelos candidatos do PSD."
O candidato da Coligação Confiança também considerou que "ser verdadeiro não significa calar perante as mentiras, pelo que não podemos aceitar que insultem a inteligência dos funchalenses, quando num dia prometem construir parques de estacionamento com 1500 lugares, e depois dão o dito pelo não dito; quando prometem recuperar jardins que afinal são da tutela do Governo Regional; quando prometem arranjar o Bairro da Nazaré com a bazuca alheia, para depois confessarem que afinal é da responsabilidade do IHM; ou quando prometem baixar o IMI, para depois reconhecerem que já está na taxa mínima.”
Miguel Silva Gouveia sublinhou, ainda, que "ser trabalhador não significa deixar que outros se apropriem do nosso trabalho e, nos últimos oito anos da cidade do Funchal, há muito trabalho que é um legado da Confiança e que não pode ser tomado de assalto por ninguém, por muito que alguns tentem reescrever a História. Por mais que lhes custe, o pagamento da dívida é da Confiança. O Subsídio Municipal de Arrendamento, a atribuição de manuais escolares e a criação de benefícios fiscais à reabilitação, são da Confiança. O fim do abate de animais e as campanhas de vacinação, a erradicação do amianto da habitação social e das redes de água e o programa de Revitalização do Comércio, são da Confiança. Os apoios à Natalidade, a criação de bolsas de estudo universitárias e a Loja do Munícipe, são da Confiança."
O autarca considerou, por fim, que "estas eleições serão as mais importantes do nosso tempo, porque representam uma opção clara entre entregar o Funchal aos interesses de alguns ou assumir a confiança nos interesses dos funchalenses. Entre uma política de vingança e bloqueio ou a confiança numa cidade livre e justa. Entre o retrocesso ao passado ou a confiança num Funchal com futuro. No dia 26 de Setembro, os funchalenses vão reconhecer aqueles que foram 8 anos sempre presentes ao lado da população, com humildade, verdade e trabalho."