Madeira continua com a variante Delta a 100%
A variante Delta (B.1.617.2) continua a ser dominante em todo o País, mantendo-se com uma frequência relativa de 100% na Madeira, situação que acontece pela sétima semana consecutiva. Significa isto que todos os casos de covid-19 identificados na Madeira deverão estar associados a esta variante.
O resultado das análises feitas pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), referentes ao período de 30 de Agosto a 5 de Setembro, revelam que as 37 amostras madeirenses foram todas da variante comummente associada à Índia.
O relatório de situação da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2 (covid-19) em Portugal refere, ainda, que esta variante é responsável por 99,7% das infecções. Estas contas revelam que foi apenas detectado um caso de uma outra variante, a Gamma (P.1), desta feita, na região de Lisboa e Vale do Tejo, a única que apresenta uma frequência relativa inferior a 100%.
Do total de sequências da variante Delta analisadas até à data (n=6909), 66 apresentam a mutação adicional K417N na proteína 'Spike', conhecida por sublinhagem ' Delta Plus', que tem mantido uma frequência relativa abaixo de 1% desde a semana de 14 a 20 de Junho.
Relativamente à variante Gamma, após três semanas sem ser detectado qualquer caso nas amostragens aleatórias, foi detectado, como referido, um caso na semana em apreço. O relatório avança, ainda, que não foi detectado qualquer caso da variante Beta.
Quanto à Alpha (B.1.1.7), associada inicialmente ao Reino Unido e que chegou a ser a predominante em Portugal, continua sem registo de casos nas últimas quatro semanas. Os primeiros casos da variante inglesa foram detectados na Madeira, em Dezembro do ano passado.
As amostras madeirenses foram colhidas de casos positivos associados aos concelhos do Funchal, Santa Cruz, Câmara de Lobos, Calheta, São Vicente, Machico e Santana.