Há características pessoais e de atuação que considero fundamentais para o exercício político, e temos excelentes exemplos na nossa Região mas também péssimos exemplos. É necessária competência, pois sem ela é impossível criar e executar os projetos necessários nos diferentes níveis de governação, capacidade de liderança, para gerir equipas e instituições, sentido de responsabilidade e trabalho, com o dever de cumprir perante todos os que o elegeram, e honestidade, ser transparente, factual, ter ética e expor apenas a verdade.

Dos candidatos à Câmara Municipal do Funchal, apenas um cumpre com todos estes critérios, e esse é o Miguel Silva Gouveia da Coligação Confiança.

Tenho a certeza que para uma grande maioria dos funchalenses o balanço do trabalho desenvolvido nos últimos anos pela autarquia é muito positivo. E é fundamental continuar, porque é importante que as prioridades políticas deste últimos anos se mantenham: o investimento na habitação e nas zonas altas, a redução das desigualdades e da pobreza, o investimento na educação e capacitação dos cidadãos, o estímulo à reabilitação urbana e requalificação do comércio, na sustentabilidade e ambiente, no ordenamento do território e mobilidade, na cultura e na qualificação do produto turístico, na participação cívica e na causa animal, na gestão financeira rigorosa e transparente.

Seria difícil fazer melhor, tendo em conta o legado que foi deixado em 2013, com uma dívida astronómica de mais de 100 Milhões de Euros, sem qualquer apoio financeiro do Governo Regional, tendo este deixado de estabelecer contratos-programa com a CMF para os investimentos necessários, e com o boicote sistemático na Assembleia Municipal com o PSD e o CDS a chumbarem, sem tino nem razão, os orçamentos e as contas da autarquia, num exercício de irresponsabilidade e imaturidade que não teve em conta os interesses superiores dos cidadãos que representam.

Todas as críticas que agora a oposição aponta, são precisamente aquilo que não conseguiram fazer durante décadas, até 2013. Não podemos nem queremos regressar ao passado, a uma cidade desleixada, com um centro histórico sem reabilitação, bairros sociais decadentes, um urbanismo expansionista caótico, e um degradar constante da atividade geral da autarquia, a que não é alheia a gestão financeira desastrosa.

É preciso continuar, e com um projeto de futuro, com inovação, inteligência, e com prioridades bem definidas para que seja possível executar com total sustentabilidade e provoquem as melhorias na qualidade de vida necessárias.

A requalificação do antigo Matadouro que deverá ser inaugurada nos próximos meses, é um projeto âncora de enorme qualidade, que além de mudar a face de toda a zona degradada de Santa Luzia junto à ribeira de João Gomes, será um complexo de criatividade, empreendedorismo e inovação social, com todas as condições para a incubação de start-ups empresariais e projetos culturais inovadores.

O novo Parque Urbano do Funchal, desde a Levada dos Piornais até à Praia Formosa, será um novo “pulmão verde”, proporcionando uma melhor qualidade de vida a toda aquela zona de expansão, com espaços verdes e equipamentos de lazer para as famílias, e tenho a certeza será uma referência no futuro para toda a Região.

As políticas sociais para a redução das desigualdades são um marco da Confiança, e têm de continuar a ser prioritárias. O investimento de 28 Milhões de Euros em mais de 200 novas habitações, que vão realojar 831 pessoas, e que serão construídas nos antigos bairros sociais da Penha de França, da Quinta das Freiras, da Ponte e ainda na Nazaré, não são promessas, são contratos já assinados e vão ser executados. O reforço das bolsas para universitários e os manuais escolares gratuitos até ao 12º ano (lembram-se de quando o PSD criticava estas medidas??), a continuação do subsídio municipal para apoio ao arrendamento, as despesas de saúde e medicamentos para os idosos e famílias, as políticas de formação e integração ativa nos bairros e junto das populações mais carenciadas, são prioridades que também quero que sejam continuadas.

Com uma gestão financeira sem mácula, IMI na taxa mínima, pagamento a 15 dias aos fornecedores, concursos públicos transparentes, reforço dos recursos humanos qualificados, investimento das infraestruturas e serviços públicos prestados pela autarquia, o trabalho que se está a fazer é de confiança.

Irei votar na Coligação Confiança e na liderança do Miguel Silva Gouveia para o futuro do Funchal.