Desporto

Roma vence Sassuolo nos descontos no 1.000.º jogo de Mourinho

None

O jogo 1.000 como treinador de futebol foi de extremo sofrimento para José Mourinho, num suado triunfo da Roma, por 2-1, sobre o Sassuolo consumado no tempo extra, no qual o videoárbitro (VAR) anulou um golo ao rival.

O 638.º triunfo teve grande ajuda do guarda-redes Rui Patrício, que negou vários golos 'feitos' ao Sassuolo, e foi consumado já aos 90+1, em remate cruzado do egípcio El Shaarawy, em plena área.

Com este triunfo, a Roma continua a liderar a competição, com o pleno de três triunfos noutras tantas jornadas, sendo acompanhada por AC Milan e Nápoles.

O Sassuolo cedo mostrou os problemas que ia criar e só não se adiantou aos 26 minutos, por Berardi, porque o VAR descortinou um fora de jogo na jogada.

Na segunda vez em que ameaçou, aos 37 minutos, Pellegrini marcou livre a desmarcar o ex-benfiquista Cristante, que irrompeu entre os defesas, entrou na área e rematou de primeira, sem defesa.

Rui Patrício mostrou várias vezes a sua qualidade, negando vários golos 'cantados', sobretudo aos 55, 68 e 78, sendo que aos 86 o poste substituiu-o no forte remate do costa-marfinense Traoré.

Pelo meio, Berardi 'sentou' Vina e cruzou para o também ex-benfiquista Djuricic, que, com a canela, foi feliz no 'chapéu' ao guarda-redes português, igualando, merecidamente, o desafio aos 57, dois antes de Abraham ver o poste negar-lhe o segundo dos romanos.

Quando El Shaarawy sentenciou, Mourinho saiu do banco a correr, louco, à imagem dos festejos do golo de Costinha, no empate do FC Porto 1-1 em Manchester no ano em que venceria a Liga dos Campeões.

Pouco depois, o tal lance que 'congelou' o Olímpico de Roma, Gianluca Scamacca ensaiou o remate certeiro, bateu Rui Patrício, mas aquele que podia ser o golo da igualdade foi anulado, por fora de jogo, e a vitória ficou entregue aos romanos.

Antes, Rafael Leão foi titular no AC Milan e, aos 45 minutos, marcou o primeiro golo do triunfo, por 2-0, sobre a Lazio, com o segundo tento a ser apontado pelo seu substituto, a estrela sueca Zlatan Ibrahimovic, aos 67 minutos, que, quase a cumprir 40 anos, voltou à competição depois de maio, após lesão no joelho esquerdo.

Entre os dois golos, Franck Kessie não conseguiu converter um penálti que aos 45+6 minutos poderia ter dado o segundo aos milaneses.

O Nápoles, que também partilha a liderança, tinha vencido por 2-1 a Juventus, que, após a saída de Cristiano Ronaldo para o Manchester United, contabiliza apenas um ponto, fruto de um empate e duas derrotas.