Tânia Freitas quer lançar programa de apoio à recuperação das casas típicas de Santana
A candidata do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal de Santana, Tânia Freitas, pretende preservar as marcas identitárias de Santana, valorizando as tradições enquanto elemento potenciador do desenvolvimento turístico e económico.
Tânia Freitas propõe-se a criar um programa de apoio à reabilitação e manutenção de todas as casas de colmo existentes no concelho, elementos que, habitualmente, constituem uma das imagens de marca do Turismo da Madeira, mas que, ao longo dos últimos anos, têm vindo a ser deixadas ao abandono.
De acordo com a candidata do PS, a decadência progressiva deste património tem subjacente o problema do abandono da agricultura (em particular do trigo), realidade que afecta não só este, mas todos os concelhos da costa norte. Incentivar os agricultores a voltarem ao cultivo do trigo é, por isso, uma das propostas de Tânia Freitas, que vinca que desta forma é possível obter a matéria prima para a construção das casas de colmo, e, simultaneamente, a farinha para a confecção do tradicional pão de Santana.
Com esta medida, estamos a contribuir para o desenvolvimento de diferentes sectores. Desta forma, voltamos a ter os campos cultivados e uma paisagem mais humanizada, temos mais pessoas a se dedicarem à agricultura e a retirarem daí o seu sustento, asseguramos a reabilitação das nossas casinhas típicas e preservamos a nossa tradição gastronómica.
Tânia Freitas destaca que esta aposta resulta ainda na criação de mais empregos, na fixação das pessoas, no desenvolvimento turístico e na dinamização da economia local.
Além do cartaz turístico que representam as casas de colmo, a candidata socialista à presidência da Câmara de Santana pretende associar estes espaços ao desenvolvimento de projectos de residência artística em áreas como a música, as artes visuais, as artes plásticas, o teatro e a dança, privilegiando a interacção entre a comunidade e os artistas locais e estrangeiros.
Por via do falecimento do antigo Presidente da República, Jorge Sampaio, e durante o período de luto nacional, o Partido Socialista-Madeira suspendeu os comícios, convívios e arruadas de campanha.