Associação de Produtores de Banana na Madeira apresenta queixa à Comissão Nacional de Eleições
Em causa está a "interferência da empresa madeirense de capital público GESBA nas dinâmicas eleitorais das eleições autárquicas na Região Autónoma da Madeira
A Associação de Produtores de Banana na Madeira (ABAMA) apresenta queixa à Comissão Nacional de Eleições pela "interferência da empresa madeirense de capital público GESBA nas dinâmicas eleitorais das eleições autárquicas na Região Autónoma da Madeira".
A ABAMA repudia veemente o uso do Bananicultor Madeirense como instrumento eleitoral e partidário de suporte ao candidato da coligação PSD/CDS à presidência da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado.
Em causa está uma suposta acção de campanha agendada para o próximo dia 14 de Setembro, às 16 horas, no Mercado Abastecedor de São Martinho.
Inqualificável o abuso dos recursos públicos, desrespeitando o nosso esforço e riscos de colheita, ao utilizar os recursos humanos e financeiros da GESBA para a realização de operações de recrutamento e convocatória para uma reunião comício do candidato Calado do Governo para o próximo dia 14 as 16:00 horas no mercado abastecedor.
A associação questiona o que vai o candidato, "se por milagre vier a ser eleito, fazer pelos Bananicultores como presidente da Câmara do Funchal?", "irá interceder junto ao presidente do governo para que o secretário da agricultura Humberto Vasconcelos garanta o respeito pelas leis do livre comércio e pelo cumprimento das directivas da Comissão Europeia e das resoluções do Parlamento Europeu?".
Uma afronta e uma total inutilidade essa reunião 'para inglês ver' Só tem o objectivo de 'tentar dar a volta' ou ameaçar meia dúzia de produtores mais distraídos. O 'assédio' dos técnicos da GESBA, engenheiros e seus colaboradores - dizem-se destacados para fazer contactos e telefonemas - ou seja dispensados do seu trabalho regular, mas recebendo ordenado, gerado por todos nos, abusando da sua posição de destaque e 'disfarçando a conversa' como apoio técnico, tentam descaradamente influenciar o produtor para votar PPD/PSD.
A ABAMA considera a intervenção como um "criminoso acto para com a ordem democrática e que reprovável atitude da GESBA e dos seus técnicos (engenheiros e outros) ao aceitarem desempenhar um papel deplorável e vexativo de si mesmos".