Eleições Autárquicas Madeira

Iniciativa Liberal defende políticas municipais para pessoas com mobilidade reduzida

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As pessoas que se deslocam com dificuldade e/ou que necessitem de meios auxiliares à locomoção (bengalas, andarilhos, cadeiras de rodas) devem poder mover-se, de forma livre e segura, nas localidades e ter acesso aos serviços e comércios, em igualdade de circunstâncias, com os outros cidadãos. Este preceito não-discriminativo decorre do cumprimento da Constituição e as condições da sua aplicabilidade devem, urgentemente, ser colocadas em prática.

A afirmação é de Helena Figueirôa, candidata da Iniciativa Liberal (IL) à vice-presidência da Câmara Municipal do Funchal (CMF), que defende que assume a adopção de "políticas municipais para pessoas com mobilidade reduzida" como uma das prioridades caso vença as eleições de 26 de Setembro.

A número dois da IL a salienta que "os municípios madeirenses revelam uma fraca sensibilidade relativamente a este domínio", estando por cumprir o quadro legal que decorre da Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiências', emanado das Nações Unidas.

"Em algumas cidades e vilas, na RAM, uma pessoa com mobilidade reduzida não consegue, de todo, aceder a certos comércios e serviços. No Funchal, um percurso que se faz em menos de cinco minutos, pode demorar até 30 ou mais se for necessário contornar obstáculos quando em deslocação em cadeira de rodas", vinca Helena Figueirôa, acrescentando ainda que a orografia "é uma questão a ter em conta e a ultrapassar e não uma desculpa para não actuar".