"Eu acreditei até ao fim", disse Cristiano Ronaldo
Cristiano Ronaldo teve um papel decisivo na vitória de Portugal diante da República da Irlanda (2-1), no jogo desta noite. O avançado português é autor dos dois golos que efectivaram a reviravolta portuguesa.
"O importante é sempre a equipa, eu acreditei até ao fim e foi por isso que a 10 minutos de acabar o jogo pedi o apoio do público. Estamos a jogar em casa e quando nós, os jogadores, não estamos a corresponder em campo a ajuda do público é essencial. Eles deram-nos força. Fico contente por ajudar com a vitória e bater o recorde, mas o mais importante é a equipa", afirmou na entrevista da RTP.
Com 111 golos, Ronaldo torna-se o melhor marcador de sempre a nível mundial a serviço das selecções nacionais.
"Este recorde é meu e é único. Estou extremamente feliz e é mais um para a minha carreira", disse, acrescentando: "É a vontade que tenho de continuar a jogar futebol, também deste último contrato que fiz, em que fiquei feliz por voltar a casa. Se nos levantarmos todos os dias com ambição de fazer melhor, alegrar os adeptos e os nossos filhos, isso é o essencial", disse CR7.
Já à SportTV, Ronaldo afirmou: "Estou muito feliz, era um recorde que eu queria alcançar. Tinha espectadores especiais hoje, o meu irmão, a minha família, os meus sobrinhos, e fiquei muito contente, não só pelos golos, mas também pelos adeptos que nos vieram dar apoio, mas principalmente pela equipa". E mais à frente repetiu: "É uma alegria enorme, era um recorde que eu queria alcançar, mas o mais importante é a equipa ter ganho, dedicamos esta vitória aos portugueses".
Sobre o regresso ao Manchester City, o madeirense disse que há muito queria "voltar a casa, à melhor liga do mundo".
Já sobre o cartão amarelo que recebeu por tirar a camisola depois do golo, o craque explicou que se esqueceu e que "as emoções falaram mais alto". E sobre os próximos recordes, respondeu: "Não sei o que há mais para bater. Mas o que eu mais quero é continuar a jogar, sinto-me motivado e com forças para ainda poder dar mais espectáculos, mais uns três, quatro, cinco anos".