Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova apresenta 12.º trabalho editado
No âmbito das Comemorações do seu 56.º Aniversário, o Grupo de Folclore e Etnográfico da Boa Nova irá apresentar, na próxima sexta-feira, dia 3 de Setembro, o seu 12.º trabalho editado, o Caderno N.º 8, da Colecção 'o Trilho', do Núcleo Museológico de Arte Popular. Intitula-se 'Os Grandes Mestres Marceneiros-embutidores – Escola Industrial António Augusto de Aguiar', e é da autoria de Danilo José Fernandes.
O referido caderno consiste na biografia de dezanove marceneiros-embutidores, doze nados no século XIX e sete da centúria XX, acompanhado de 36 fotos de peças embutidas, na sua grande maioria, desconhecidas do público em geral.
"É um trabalho inédito a nível nacional, tendo como objetivo dar a conhecer ao público o nome e os trabalhos executados por grandes e talentosos mestres, considerados de 'arte menor', mas que a partir de agora passarão a fazer parte da história das artes do nosso país", destaca o autor em nota de imprensa.
A edição contou com os apoios da Câmara Municipal do Funchal (CMF), da Direcção Regional da Cultura, da Câmara Municipal da Ribeira Brava e das Juntas de freguesia de S. Martinho, Machico, São Gonçalo, Caniço, Santa Maria Maior e Santo António.
A apresentação acontecerá, pelas 10h30, no Auditório do Centro Cívico de Santa Maria Maior.
A arte de embutir
Em todo o Império Português, penas na ilha da Madeira era executada a arte de embutir e foi somente na nossa Região que existiu o Curso Industrial Embutidor, entre os anos letivos de 1919-1920 e 1954-1955, na Escola Industrial António Augusto Aguiar (Escola Industrial e Comercial do Funchal). Já no final do século XIX, existiu a disciplina de incrustação, entre os anos lectivos de 1893-1894 a 1898-1899, lecionada pelo mestre Manuel Rodrigues Gaspar Júnior.