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China pune mais de 30 funcionários por má gestão de novo surto

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Mais de 30 funcionários chineses foram demitidos ou punidos por não terem respondido adequadamente ao último surto de covid-19 no país, informou hoje a imprensa estatal.

Segundo o jornal oficial Global Times, entre os funcionários governamentais punidos estão um vice-presidente da câmara, chefes de distrito e de comissões de saúde locais e funcionários da administração dos hospitais, aeroportos e departamentos de turismo.

A China anunciou hoje ter identificado, nas últimas 24 horas, 94 casos por contágio local, quase todos detetados nas províncias de Henan e Jiangsu.

O último surto começou há três semanas no aeroporto da cidade de Nanjing, no leste do país. A variante delta, altamente contagiosa, infetou os trabalhadores do aeroporto e, desde então, alastrou-se a diferentes províncias do país.

O surto gerou novas restrições nas viagens internas, o confinamento de bairros e o isolamento de toda a cidade de Zhangjiajie, com uma população de 1,5 milhão de pessoas.

A pandemia de covid-19 fez pelo menos 4.287.427 mortos em todo o mundo, entre mais de 202,2 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, desde que a OMS detetou a doença na China em finais de dezembro de 2019, segundo o último balanço da France-Press com base em dados oficiais.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.467 pessoas e foram registados 986.967 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.