Motorizadas sem lei
A motorizada é um meio de transporte económico, mas é preciso saber usá-lo, sob o ponto de vista da condução e não só.
O que se constata, dia a dia, para quem anda na estrada, é que a maioria dos condutores destes veículos, não cumpre, desde logo, fazendo ultrapassagens perigosas, a velocidades impressionantes, chegando ao máximo dos decibéis possíveis, no que muitas vezes resulta em acidentes, alguns mortais. São raros os dias em que isto não acontece, além de que produzem poluição sonora e ambiental, sabendo-se o tipo de combustível que consomem.
De certeza que estes veículos não vêm da fábrica com escape livre, como muitos que por aí andam.
Dadas as facilidades concedidas pela CMF, aos donos destes veículos, como sejam estacionamento gratuito, a não inspeção periódica, o Funchal tornou-se o local onde a concentração se faz sentir em quantidades nunca antes vistas.
A pergunta que se faz é esta: por que razão as motorizadas não pagam estacionamento, bem como não estão sujeitas à inspeção periódica, como é obrigatório para os automóveis?
Isto não é admissível numa terra destas, em pleno século XXI.
Além do que ocorre nas estradas e vias rápidas, há quem, em local restrito, faça da pequena rua, da garagem oficina, para fazer grandes acelerações, sem nexo, provocando o sossego da vizinhança, que tem de aturar a loucura de gente que não sabe, nem aprendeu a viver em sociedade. Contudo, há alguns que ouvem, consentem e calam.
Era bom que houvesse autoridade que pusesse ordem nesta desordem das motorizadas.
Será que a nova Câmara, a eleger em setembro, porá mão nisto? Ou vamos continuar com motorizadas sem lei?
Não acredito muito, pois os votos contam mais.
Já agora, para quando uma asfaltagem na Rua João de Deus e o semáforo no cruzamento da mesma com a Rua das Hortas?
E o que dizer da asfaltagem da Rua Conde Carvalhal?
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