Iniciativa Liberal quer extinguir posição de Representante da República para a RAM
João Cotrim de Figueiredo, presidente da Iniciativa Liberal, está de visita à Madeira, e aproveitou a iniciativa da tarde desta sexta-feira, no Funchal, junto ao Palácio de São Lourenço, para pedir a extinção do cargo de Representante da República para a Região.
Demorámos 30 anos a deixar de ter um ministro de república nas regiões autónomas, e já lá vão 15 anos com um representante da república. Da mesma forma que se concluiu que não faziam falta as competências do Ministro da República, já não faz sentido as competências do Representante da República continuarem a existir, pois são perfeitamente acomodáveis no âmbito das competências normais do Sr. Presidente da República. João Cotrim de Figueiredo, presidente da IL
Para Cotrim de Figueiredo, a posição de Representante da República, actualmente ocupada por Ireneu Barreto, não tem “utilidade que se veja”, e sendo extinta permitiria “devolver aos madeirenses e visitantes a fruição do Palácio de São Lourenço.”
Duarte Gouveia, cabeça-de-lista da Iniciativa Liberal à Câmara do Funchal, concorda: “Temos este Palácio, um edifício histórico e marcante, e queremos que esteja ao serviço das pessoas, ao serviço da cultura. Não precisamos de tê-lo ocupado por um Representante da República, função que, independentemente da pessoa que ocupa o cargo, é desnecessária e inútil e é um obstáculo na secundarização dos portugueses.”
O candidato explica que esta é uma proposta já anteriormente apresentada pela Iniciativa Liberal, porque “é algo óbvio”, sendo que “neste momento, o Representante da República tem funções quase cerimoniais.” Como factor relevante para a extinção deste cargo, aponta o “custo adicional perfeitamente desnecessário” que representa, que ascende aos 2 milhões de euros por ano, somando Madeira e Açores.
