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Vacinação de idosos com terceira dose "ainda não está sobre a mesa"

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O secretário de Estado Adjunto e da Saúde disse hoje que ainda não está em cima da mesa a administração a idosos de uma terceira dose de vacina contra a covid-19, considerando que "é preciso robustez científica e dados consolidados".

"Não devemos abrir expectativas em relação a algo que ainda não está sobre a mesa. Precisamos de robustez científica, precisamos de dados devidamente consolidados e só depois podemos ouvir os nossos organismos técnicos, nomeadamente, a Direção-Geral da Saúde (DGS) e depois, em conformidade com as decisões tomadas com o órgão técnico, podermos planear e atuar", disse António Lacerda Sales a jornalistas após visitar as instalações do Pavilhão 5 do Hospital Sousa Martins, na Guarda.

O secretário de Estado disse ainda que o facto de Portugal continental ter atingido hoje 70% da população vacinada com primeiras doses de vacinas e 60,5% da população com segundas doses é motivo de "enorme esperança e confiança no futuro".

"Quero dizer-vos que atingimos hoje em Portugal continental, 70% da população vacinada com primeiras doses e 60,5% da população com segundas doses. Este é um motivo de enorme esperança e confiança no futuro e, acima de tudo, quero agradecer hoje ao povo português na forma como encara a sua proteção e a proteção dos outros", sublinhou.

António Lacerda Sales agradeceu a todos aqueles que estão envolvidos no processo de vacinação, desde a "task force" que coordena o processo, administrações hospitalares, autarcas, segurança social, proteção civil e, "acima de tudo aos profissionais de saúde".

Sobre a vacinação dos jovens entre os 12 e os 15 anos e confrontado com a alegada divergência entre a DGS e o Presidente da República sobre o assunto, o governante disse que não comenta as considerações de órgãos de soberania e, nomeadamente, as declarações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa," com quem o Governo tem uma excelente relação".

"O que eu interpretei das palavras do senhor Presidente da República foi uma enorme convergência em relação aquilo que estamos a fazer, isto é, ganhar algum tempo para tomarmos uma decisão baseada numa robustez científica e em dados consolidados com maior amplitude", frisou.

Lacerda Sales sublinhou ainda que o Presidente da República, tal como todos os portugueses, "o que quer é ver o maior número de população vacinada no menos tempo possível. Portanto não podíamos estar mais em convergência com o Presidente da República", concluiu.