A Empresa Águas e Resíduos da Madeira (ARM) prepara-se para melhorar os serviços prestados no concelho da Ribeira Brava, nomeadamente na recolha de lixo, no abastecimento de água potável nas zonas altas e em situações pontuais de saneamento básico.

De acordo com Amílcar Gonçalves, os investimentos em curso no concelho dizem respeito à segunda fase do emissário da Tabua, cujo prolongamento em 160 metros vai permitir melhorar a qualidade da água daquela praia e das praias adjacentes e eliminar o mau cheiro que se faz sentir na localidade.

O presidente da ARM aponta ainda para as obras do ecocentro da zona oeste que está em andamento, a melhoria do abastecimento de água potável nas zonas altas do concelho e alguns investimentos na rede de saneamento e de águas residuais, adiantou no final de uma reunião com o autarca Ricardo Nascimento.

A Recolha de lixo também sofrerá alguns melhoramentos através de dois procedimentos importantes: “a implementação de uma nova frota de camiões da ARM e um sistema de apoio à gestão de recolha dos resíduos para ajudar a criar melhores rotinas e melhores rotas de recolha”, referiu o governante. A ideia é “perceber qual a taxa de enchimento de determinados pontos de recolha e otimizar os nossos trajetos para melhorar o serviço prestado à população”, adiantou.

As novidades são bem vistas pelo presidente da Câmara da Ribeira Brava. Ricardo Nascimento aplaude o facto de a ARM ter “ouvido” as preocupações do concelho. “Falo na questão da água potável na zona do Lugar da Serra, dos Terreiros e em algumas zonas altas de São Paulo, cujas captações da Trompica, em fases de seca, não chegam para as necessidades. Fico contente que, dentro de um ano, essa situação seja ultrapassada mediante um investimento que a ARM irá fazer na Ribeira Brava”, adiantou o autarca.

Quanto à recolha do lixo, é necessário não só aumentar este serviço como proceder à lavagem dos contentores para manter uma imagem limpa do concelho.

Por fim, o autarca destacou a celeridade nos processos que envolvam pareceres da ARM. “Numa altura em que aumentam os pedidos para a construção de habitações na Ribeira Brava, há uma simplificação dos processos que permite, em pouco tempo, ter o parecer do projeto de especialidade de águas e esgotos, permitindo ao promotor/empreendedor maior celeridade”.

Ciente de que “nem tudo é excelente”, diz que ambas as entidades estão a trabalhar para melhorar os serviços prestados à população. Exemplo disso é a candidatura a fundos comunitários que será feita pela ARM para a segunda fase do saneamento básico no concelho. Nesta matéria, apesar de não ser possível oferecer saneamento básico para todas as habitações, devido à população estar muito dispersa no concelho, a ideia é “resolver agora problemas de pequenos aglomerados rurais em determinadas zonas da nossa Ribeira Brava”, frisa o autarca.