Afeganistão - O Rosto Político do Mundo!
A ninguém tem passado despercebido as dolorosas imagens chegadas do Afeganistão.
Elas, porém, só espelham a horrorosa face política (e não só) do mundo em que vivemos.
Talvez (ainda) não seja a maioria, mas já são muitos os países que estão entregues a verdadeiras quadrilhas de malfeitores.
Gente sem dignidade, sem carater, sem qualquer tipo de humanismo,cretinos que assumem o PODER para proveito próprio e dos seus lacaios, perseguindo, massacrando, e explorando povos inocentes e indefesos.
Uns, através de ditaduras brutais, violentas, alicerçadas em fanatismos religiosos e ideológicos e outros sob capas de democracias, socialismos e liberdades que só servem e verdadeiramente privilegiam extratos da população que transformam em bajuladores, sabujos que os ajudam nos mais diversos esquemas de conquistas de votos que os levam e depois (quase infinitamente) os mantêm no PODER.
Este abandono à correria dos EUA e outros tantos países do Afeganistão, deixando aquele povo à sua sorte e nas mãos daqueles facínoras, fez-nos de certo modo lembrar o comportamento da famigerada descolonização feita por nós portugueses e que se tornou, porventura, na parte mais negra e obscura da Revolução de Abril.
Também deixamos em África portugueses (brancos) à deriva, permitindo que lhes roubassem os seus bens e fazendo-os regressar a Portugal com uma “mão á frente e outra atrás”, pobres, desolados, roubados e desmoralizados, situação que a muitos levou à doença e depois à morte – óbitos que não consta nas contas da” revolução dos cravos” – e entregando aquelas então Províncias a “bandos armados” que, após a independência continuaram torturando, fuzilando, espalhando a morte, o terror, a miséria entre os seus próprios povos.
Ainda hoje, 40 e tal anos depois, os agora países estão piores de quando eram Províncias ou colónias portuguesas.
- O povo afegão já foi e habilita-se de novo a ser massacrado às mãos daqueles tarados, incultos, orientados por “cabecilhas ”depravados, sem escrúpulos e sem princípios.
Mas tudo isto que se passa no Afeganistão e desde há muitos anos noutras parte do globo, em maior ou menor escala, como na Venezuela, Cuba, Síria, Coreia do Norte e muitos mais, poderiam ter fim se tivéssemos umas verdadeiras “ Nações Unidas”.
Mas não temos. Existe um líder, por acaso português, de nome António Guterres e toda uma equipa, que tudo fazem para inverter a situação, mas quando batem à porta daqueles que poderiam ajudar a combater estas pragas, eles colocam-se em “copas” ou se deitam a mão não é para ajudar mas para eventualmente tirar dividendos políticos ou financeiros.
Mas Deus não dorme.
Eles não acabam com as guerras, não acodem os que precisam, não contribuem para diminuírem os graves problemas climáticos, salvo nalguns gestos hipócritas de ajudas, mas de ano para ano veem os seus países devastados pelas intempéries, abrasados por fogos descomunais e as suas potenciais armas serem inúteis perante um minúsculo vírus capaz de os “encostar às cordas”. Não é preciso ser bruxo para prever o que de mau espera à humanidade nos anos que se aproximam.
Juvenal Pereira