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Cristina Rodrigues viu "compromissos importantes" no discurso de Costa

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A deputada Cristina Rodrigues, que está em negociações com o Governo sobre o Orçamento do Estado para 2022, afirmou hoje ter visto "compromissos importantes" no discurso do secretário-geral do PS, António Costa, no Congresso de Portimão.

Cristina Rodrigues, deputada eleita pelo PAN, do qual se desvinculou em junho do ano passado, passando à condição de não inscrita, esteve hoje como convidada na sessão de encerramento do 23.º Congresso Nacional do PS, no Portimão Arena, no distrito de Faro.

"Realmente, o discurso de António Costa foi recheado de compromissos importantes, nomeadamente ao nível dos direitos laborais, sociais, questões de habitação que são muito importantes para o país neste momento. Julgo que ficou a faltar uma palavra para a área da cultura", declarou aos jornalistas.

A deputada não inscrita, que há um ano se absteve na votação final global do Orçamento do Estado para 2021, referiu que neste momento está "em negociações com o Governo" chefiado por António Costa sobre o Orçamento do Estado para 2022.

"Eu já tive oportunidade de transmitir algumas daquelas que eram algumas das minhas prioridades e aguardamos agora um novo contacto, para ver qual será o resultado", disse.

Cristina Rodrigues indicou como prioridades "a área animal, a área cultural e a igualdade de género".

"Duas das medidas que eu levei foram a redução do IVA da alimentação para animais e o aumento do IVA no que diz respeito à compra e venda de animais, para trazer aqui um pouco mais de coerência às medidas que têm sido aprovadas nos outros orçamentos do Estado", adiantou.

No discurso de encerramento do Congresso de Portimão, o secretário-geral do PS e primeiro-ministro anunciou que o Governo vai aumentar e alargar os abonos destinados às famílias para incentivar a natalidade e para combater a situação de crianças pobres ou em risco de pobreza.

António Costa prometeu também alargar os apoios aos jovens para promover a sua autonomia, desde logo no plano da fiscalidade, e alterar a legislação laboral para desincentivar a precariedade e combater abusos.