Se há coisa de que me orgulho é de ter assegurado a unidade do PS, diz Costa
O secretário-geral dos PS, António Costa, afirmou hoje, confrontado com perguntas dos jornalistas sobre a sua sucessão, que se orgulha de "ter assegurado a unidade" dos socialistas e defendeu que o partido "tem sabido renovar-se".
"Se há coisa de que eu me orgulho no PS é de quando fui eleito em 2014 numas eleições primárias muito disputadas ter assegurado a unidade do PS a partir daí. O José Luís Carneiro, por exemplo, na altura não me apoiou, é agora secretário-geral adjunto", declarou António Costa.
À chegada à Arena de Portimão, no distrito de Faro, para o 23.º Congresso Nacional do PS, com José Luís Carneiro e Carlos César ao seu lado, António Costa rejeitou que tenha lançado um tabu ao remeter para 2023 uma decisão sobre a sua recandidatura ao cargo de secretário-geral.
"Eu não lancei nenhuma questão", afirmou. "Acabo de ser eleito para um mandato que vai de 2021 a 2023. Cá estou agora, e em 2023 cá estarei também", acrescentou o secretário-geral do PS e primeiro-ministro.
Interrogado se gostaria de ouvir o dirigente nacional do PS e ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, neste congresso, António Costa respondeu: "É sempre um gosto".
Confrontado com o facto de o ministro das Infraestruturas ainda não ter chegado à Arena de Portimão naquela altura, o secretário-geral do PS retorquiu: "Vocês perdem tanto com questiúnculas e coisas que não interessam nada a ninguém".