“Conversa fiada”

No DN de 12 de Agosto de 2021, nas cartas do leitor, na página 22, de leitor indentificado, com o título “Conversa fiada”.

A sigla GPS, o autor refere-se ao Governo do Partido Socialista que, presentemente, é Governo da República.

Ao ler a carta verifico algumas incongruências; por que a situação caótica financeira do país já vem do Senhor Silva, alcunhado pelo Doutor Alberto João Jardim.

O Senhor Doutor Cavaco Silva, pôs a nossa moeda; o escudo, deslizante a 1,5% por mês, ficando no fim de 12 meses numa depreciação de mais de 18%.

80% do crédito da Banca Portuguesa era absorvida pelo seu governo, causando problemas financeiros às empresas portuguesas, fazendo que a indústria têxtil encerrasse as portas, pondo no desemprego dezenas de milhares de pessoas.

Não mandava dinheiro para a Alfândega do Funchal; para os Tribunais de Justiça da Madeira e para os Serviços Militares.

Destruiu a visão sociológica do Doutor Sá Carneiro, fazendo com que alguns deputados do PPD fossem excluídos da social democracia.

Conheci o estudante Sá Carneiro em 1961, quando era estudante da Universidade de Coimbra, no Seminário em Cernache, Coimbra, sendo- me apresentado como o presidente da J. U. C. - Juventude Universitária Católica, pelo Assistente Nacional da J. A. C. / F., Padre Galamba de Oliveira que, posteriormente, foi sagrado Bispo para as Ilhas dos Açores.

Eu era o vogal da expansão da Direção Diocesana da J. A. R. C. - Juventude Agrária e Rural Católica, na Madeira.

Os princípios dos movimentos da Ação Católica Nacional, era pôr em prática a Doutrina Social da Igreja Católica, sendo a Carta Encíclica “Quadragesimo Anno”, escrita pelo Papa Pio XI, em 15 de Maio de 1931; 40 anos após a “ Rerum Novarum” do Papa Leão XIII.

Informo que a Troika não exigia tanto esforço dos portugueses para liquidar a sua dívida, dando um prazo mais dilatado para a sua liquidação.

Esclareço que a RAM beneficiava de 30% do IVA, nos quatro escalões para os diferentes produtos e diversas mercadorias. Todavia, devido à dívida elevada da RAM, deixou de beneficiar dos 30%, nos diferentes escalões, para ser paga a dívida regional que, presentemente, deve andar à volta de cinco mil milhões de euros.

José Fagundes