"A política do betão e do cimento também se aplicou às escolas", diz a Iniciativa Liberal
De acordo com a coordenação autárquica da Iniciativa Liberal Madeira, Ana Maria Kauppila, na Região Autónoma da Madeira "a política do betão e do cimento também se aplicou às escolas".
"Foram construídos autênticos 'caixotes' de betão armado, todos iguais, em todos os concelhos da Região. Não foram tidas em conta as especificidades e as mais -valias de cada localidade. As escolas, sendo as de primeiro ciclo 'a tempo inteiro', distanciaram-se da natureza. No entanto, lá dentro, ensinavam a preservá-la", disse.
No seu entender, "as escolas, de todos os níveis de ensino, devem congregar espaços de recreio e de lazer, arborizados e jardinados, podendo inclusive ter espaços para animais. Segundo Ana Maria Kauppila, "em mais de quarenta anos de regime autonómico, ninguém ousou reverter esta situação" e ninguém "assumiu a educação como uma prioridade de futuro".
De acordo com Ana Maria Kauppila, "não há democracia que ignore as opiniões dos jovens aquando da tomada de decisão política", referindo que "ninguém lhes pergunta que escola gostariam de frequentar e, se perguntam, não agem em conformidade".
"Crianças e jovens educados no meio ambiente, para além dos muros de cimento, serão jovens comprometidos com as questões da sustentabilidade e da preservação do planeta", acrescentou.
Na sua óptica, "as crianças e os jovens que frequentam escolas felizes, vão escolher essas mesmas escolas para os seus filhos".
"Crianças e adolescentes felizes tornar-se-ão adultos empenhados e responsáveis. Serão, sobretudo, adultos livres", concluiu.