Eleições Autárquicas Madeira

"É criminoso o que ficou por fazer depois dos incêndios"

Palavras de Edgar Silva em visita à freguesia do Monte

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A candidatura da CDU deslocou-se, este domingo, ao Sítio do Poço Rodrigo, no Monte, uma das freguesias mais duramente atingidas pela destruição provocada pelos incêndios de 2016, para "assinalar o muito que, apesar de prometido, ficou por fazer por parte da Câmara Municipal do Funchal".

"Nem as bocas de incêndio, que a CMF estava obrigada a colocar, nem os mais básicos requisitos para a protecção civil, para a defesa das populações em caso de incêndio foram concretizados", denuncia Edgar Silva.

 Os actuais governantes, ao não terem garantido aqui uma rede de bocas de incêndio em funcionamento, criminosamente, estão a expor as populações a perigos ainda mais elevados do que há cinco anos, quando aconteceram as últimas desgraças provocadas pelos incêndios. Por isso, é criminoso verificar, cinco anos depois dos incêndios, o muito que ficou por fazer.

O cabeça-de-lista da CDU recorda que "em sucessivos momentos", o seu partido tem apresentado "propostas concretas quanto às medidas primárias de protecção civil" e quanto à necessidade de "a CMF promover uma moderna e eficaz rede de bombas de incêndio prontas a funcionar localmente". Propostas estas que foram ignoradas.

"Apesar de todos os alertas, apesar das sucessivas catástrofes criadas pelos incêndios no Funchal, a CMF não tem sido capaz de ir além da propaganda". lamentou o comunista, acrescentando que esta situação se repete "em tantos outros lugares do concelho do Funchal, já devastados pelos incêndios nos últimos anos".