A adjunta do delegado de saúde do Porto Santo, Paula Jardina, desmente que se tenha deslocado e encerrado o bar onde foram identificados pelo menos dois casos positivos, na Ilha Dourada, horas depois de ter sido contactada pelo DIÁRIO para confirmar os factos - os quais se recusou a comprovar, alegando que, por uma questão hierárquica, deveria ser Rogério Correia a falar, estando o próprio delegado ausente da ilha. Quando contactado, num primeiro momento, vincou que não estava totalmente a par do sucedido.

Ora, segundo Paula Jardina, as autoridades de saúde do Porto Santo não se deslocaram ao referido estabelecimento, nem tão pouco a PSP, mas não esclareceu o que se passou efectivamente. Mais tarde, Rogério Correia voltou atrás e afirmou que tinha conhecimento do caso, exclamando que não houve uma ordem directa para o encerramento do bar, isto é, o espaço está fechado porque não havia funcionários suficientes para trabalhar e visto que praticamente todos estiveram em contacto com os casos positivos e cumprem, assim, um período de isolamento.

A Polícia de Segurança Pública não encerrou o bar, mas, ao final da tarde de ontem, foi se certificar que o Taskaki estava fechado. Em resposta ao pedido de Paula Jardino.

Todos os funcionários do referido espaço já foram testados à Covid-19, com recurso a teste PCR, estando agora a aguardar pelos resultados das análises que foram enviadas para o laboratório do SESARAM e que demoram, em média, 24 horas.