CDS construiu legado de “confiança e segurança” em Santana
O líder do CDS-PP Madeira, Rui Barreto, marcou esta tarde presença, no Faial, onde decorreu a apresentação dos candidatos à Câmara, Assembleia Municipal e às seis Juntas de Freguesia do concelho de Santana (Arco de São Jorge, Faial, Ilha, Santana, São Jorge e São Roque do Faial).
Recordando o legado deixado por Teófilo Cunha, Barreto, o presidente do CDS-PP começou por referir o trabalho iniciado em 2013 quando o partido venceu as eleições pela primeira vez naquele concelho.
Naquele ano, lembrou, “encontrámos uma autarquia com um programa de saneamento financeiro e onde pagávamos juros de juros, obrigando a acordos de regularização de dívida “para recuperar a credibilidade e a confiança dos prestadores de serviços da Câmara”.
E por isso, afirmou, “hoje devemos prestar homenagem ao Teófilo pelo trabalho e dedicação que sempre deu ao concelho de Santana. Devemos respeitar a herança do passado e o legado do Teófilo Cunha”. Um legado que, segundo o presidente dos centristas, foi construído em bases de “confiança e segurança ao serviço da população de Santana”.
Discursando para os cerca de setenta militantes e simpatizantes presentes na apresentação, Rui Barreto destacou a boa gestão do executivo do CDS, que tem primado por ter “contas certas”. Além disso, referiu, Santana é uma “Câmara-modelo” porque devolve o IRS, paga rápido, faz investimento, apoia os empresários e as instituições, apoia os jovens em idade escolar e universitários e tem “o mais ambicioso” programa de apoio à natalidade.
“Ninguém vai a lado nenhum sozinho”
Num apelo união e ao trabalho em cooperação, o presidente do CDS afirmou que a pandemia deve trazer ensinamentos e que, agora mais do que nunca, “a partilha e a cooperação” são fundamentais.
Barreto diz ter confiança na equipa e no candidato Márcio Dinarte e garante que o partido está preparado para “com humildade trabalhar para vencer as eleições de 26 de setembro”.
Numa referência aos candidatos da oposição (PSD e PS) disse ainda que “estas próximas eleições para a Câmara não são nenhum concurso de simpatia nem são nenhum estágio à experiência”, sublinhado que o próximo presidente da Câmara de Santana deve ser alguém “com provas dadas” e que já demonstrou capacidade para defender, nos próximos quatro anos, o povo de Santana.
Dinarte anunciou obras no valor de 3,8 milhões
O cabeça-de lista à Câmara Municipal de Santana fez questão de enunciar todas as obras e medidas em curso no concelho, que perfazem um total de investimento de 3,8 milhões de euros, exclusivamente com fundos da autarquia.
Dinarte Fernandes, que encabeça pela primeira vez a candidatura do CDS ao Município de Santana, garantiu “esta tem sido a nossa marca desde 2013, prometer pouco, mas tentar sempre realizar muito”, sublinhando que “será o povo, novamente, quem será chamado a ratificar se seremos ou não os melhores para governar Santana”.
Numa alusão ao legado de Teófilo Cunha, o candidato do CDS disse que “é com esta humildade que devemos continuar, com a proximidade que Teófilo nos ensinou a estarmos atentos às necessidades da população de Santana”.
Na educação, “aumentamos o investimento e passamos a assumir o transporte escolar. Implementamos os prémios de mérito escola. Implementamos o apoio às cresces e o subsídio de mobilidade”. Na fiscalidade, “implementamos o IMI familiar; não aplicamos o imposto da derrama; fomos a primeira Câmara a devolver o IRS na totalidade e aprovamos o regulamento dos benefícios e isenções fiscais”.
O atual presidente da Câmara de Santana recordou ainda o investimento realizado na renovação da frota automóvel, o investimento no teleférico, a requalificação dos polidesportivos, a restauração das casas típicas de Santana, o projeto dos caminhos reais e a limpeza dos caminhos florestais.
Dinarte lembrou ainda que, pela primeira vez, foram delegadas competências nas Juntas de Freguesia, no valor de 80 mil euros e que a Câmara de Santana foi a primeira do país a anunciar o apoio às empresas afetadas pela Covid-19, no valor de 1 milhão de euros.
Dinarte elegeu como prioridade as obras de proximidade e o apoio à agricultura e aos empresários do setor agrícola, prometendo incluir no manifesto eleitoral medidas especificas para os agricultores.