Militares da Guiné-Bissau obrigados a tomar vacina para entrar nos quartéis
O Estado-Maior General das Forças Armadas (EMGFA) da Guiné-Bissau determinou que só militares e civis vacinados contra a covid-19 podem entrar nas unidades militares do país.
"É obrigatório para militares e cidadãos civis a apresentação do cartão de vacina contra a covid-19 para entradas nas unidades militares", refere, em comunicado, o EMGFA.
Na nota informa-se que a medida é extensível aos "civis que trabalham ou recorrem aos estabelecimentos militares".
"O Estado-Maior General apela à compreensão de todos e para o respeito das medidas sanitárias para o bem-estar social", acrescenta-se no comunicado.
O aumento de número de casos da infeção e de óbitos nas últimas semanas obrigou as autoridades guineenses a decretar novas restrições.
O Governo da Guiné-Bissau decidiu encerrar ginásios, bares e discotecas, proibir a realização da época desportiva, reuniões e manifestações com mais de 25 pessoas e eventos sociais, culturais e políticos, após o aumento de casos de covid-19.
Segundo os dados divulgados terça-feira pelo Alto Comissariado para a Covid-19, a Guiné-Bissau regista um total acumulado de 5.305 casos e 95 vítimas mortais desde o início da pandemia.
A covid-19 provocou pelo menos 4.392.364 mortes em todo o mundo, entre mais de 209,2 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detectado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e actualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.