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São-roquinos querem mais espaços públicos de lazer

São Roque é uma das 10 freguesias do concelho do Funchal, composta por área de 7,52 km² e 8.365 habitantes.

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Fátima Vares, residente no sítio de Santana, na zona alta de São Roque, fazia compras no Super da Penteada indica a necessidade de “arranjar e cimentar a Vereda do Lombo São João, porque no Inverno quando chove é perigoso, escorrega”. 

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A residente apela também à limpeza da vegetação na Ribeira de Santana, que põe em causa a visibilidade dos condutores: “falta a limpeza na Ribeira que só tem canavieiras, não temos visibilidade nenhuma, quando estamos a descer não conseguimos ver se vêm carros de baixo”.

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Ainda na rua do Mercado da Penteada, num dos sete cabeleireiros de São Roque, António Freitas destacava que a população está aparentemente “satisfeita”, sem esquecer a inexistência de espaços públicos de lazer na freguesia: “faz falta parques infantis e jardins, porque não há mesmo e faz falta realmente”.

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O cantor madeirense, João Luís Mendonça, considera que “tem sido feito um bom trabalho nos últimos anos” em São Roque e que a população está “mais ou menos bem servida”. Entre as faltas destaca a necessidade de criar um Centro Cívico na freguesia: “talvez fosse bom, logo que possível em termos financeiros, um Centro Cívico, que já existe noutras freguesias e São Roque também merece ter esse espaço onde agregasse os vários serviços”

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Mais acima, no Restaurante Miradouro, o sócio Nélio Teixeira atestava que o actual executivo da Junta de Freguesia “está a fazer um bom trabalho”, quanto às necessidades dos residentes dá conta que “fechar [cobrir] o Campo do Encontro, fazer um pavilhão” é um dos desejos da população “porque, por exemplo, num dia de sol os miúdos não conseguem praticar desporto”, segundo o são-roquino a cobertura é há muitos anos reivindicada pelo clube, mas “há sempre entraves”, revela.

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Próximo ao Clube Desportivo de São Roque, Gastão Andrade, regressava à casa com o DIÁRIO na mão depois de ter visitado a sua irmã. A residir na freguesia há 20 anos, Gastão pede mais segurança e fiscalização no Beco do Cano: “o que falta aqui é eliminar alguns malandros que andam por aí… tanto ladrão a roubar, uma tristeza… deviam dar mais castigos, a polícia leva-os e depois solta-os”.

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Na esplanada da Pastelaria Doce Encontro, o sócio fundador número do Clube Desportivo de São Roque, Ricardo Gomes, desfrutava do seu café com vista para o Campo do Encontro, o seu sonho tornado realidade, dizia. Agora, o seu desejo é ver o campo coberto: “está descoberto, está ao ar livre, há o problema no Inverno, quando está chuva não podemos utilizar o espaço, no Verão quando está muito sol também é um problema para os miúdos estarem ali a treinar”.

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Fora do desporto, Ricardo acredita que “a freguesia está normalizada, está mais ou menos desenvolvida e tem acompanhado os tempos”, segundo o fundador do clube os são-roquinos não se podem “queixar muito”, a freguesia “está a ser bem gerida”, frisa.